Capítulo 26

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Giovanni

Acordo com o celular da Maria Alice despertando, é a hora do meu remédio, olho para ela dormindo ao meu lado e fico meio boiola por um tempo.

Essa mulher é linda demais.

Tento me esticar para pegar o telefone mas não consigo, sinto dor no meu braço. Eu fico tranquilo quanto durante o dia porque sempre tento me mover para me acostumar com a dor, mas quando o corpo de manhã ou essa hora eu sinto muita dor, o sangue frio não me ajuda.

— Oi, foi mal, só acordei agora. — Ele fala se sentando, ela pega o celular e desliga o alarme. — Toma o remédio. — Ele me entrega e eu tomo,

São exatamente três e trinta e um da manhã, esse lance de tomar remédio na hora certa é um saco, mas se isso vai fazer eu melhorar logo eu prefiro.

— Está tudo bem? — Ela pergunta com uma voz de sono e de olhos fechados.

Ela está praticamente dormindo, que linda.

— Estou bem, volte a dormir. — Falo e ela confirma com a cabeça.

Ela volta a se deitar na cama e eu fico igual um idiota olhando ela.

Se passa alguns minutos e vejo que ela não voltou a dormir, fico quieto para ver se ela volta a pegar no sono.

— Você está realmente bem? — Ela pergunta ainda de olhos fechados.

— Sim.

— Estou preocupada.

— Não fique, eu estou bem, sem dores.

— Ok.

Ficamos em silêncio e eu continuo olhando para ela, quando eu vou me cansar disso? Olhar para ela é tão viciante.

— Não vou conseguir dormir com você me olhando desse jeito. — Ela abre os olhos e por um momento meu fico completamente perdido.

— Eu não consigo parar.

Ela não fala nada, ela senta e fica me olhando fixamente, a porra do ar ficou com uma tensão sexual fudida e eu não posso lidar com isso agora. Ela leva a sua mão até o meu braço e eu sinto a porra de um choque. O que essa mulher está fazendo comigo?

Olho para o seu pescoço e ele parece chamar pela minha boca, desço o meu olhar e ela respira fundo, me prendo no seu decote e no momento eu só quero botar a minha boca em cada parte desse corpo maravilhoso.

— Não me olhe assim.

— Assim como?

— Com desejo. — Ela suspira quando termina de falar.

— Por favor, só dessa vez, não negue que você está sentindo o mesmo.

— Eu não vou. — Ela chega mais perto.

Ela passa a mão no meu rosto e nem por um momento quebramos o nosso contato visual, é impossível. Ela vai chegando perto e eu fico a cada segundo mais ansioso e nervoso. Ela fica com a sua boca a centímetros da minha e me olha nos olhos.

Ela enfim termina essa distância e me beija, o beijo é calmo, mas sensual, é um beijo, com toda certeza, impregnado de desejo. Tento avançar as coisas mas ela me impede com as mãos.

— Você está machucado.

— Não me importo.

— Mas eu sim.

Ela volta a me beijar e eu boto a minha mão em sua nuca a puxando mais para mim. Eu quero mais dela, eu quero muito mais.

Levo minha mão até seu pescoço e afasto nossas bocas, olho para ela e porra, como pode ser tão perfeita? Aperto mais o local e ela solta um gemidinho bem baixinho.

— Porra! — Falo e puxo ela mais uma vez para um beijo.

— Não podemos transar. — Ela fal parando o beijo.

— Porque não?

— Giovanni, você levou dois tiros.

— O que que tem isso?

— Você é maluco. — Ela rir.

— Eu quero você. — Passo a mãos pelo seu pescoço e desço fazendo uma linha imaginária até o meio dos seus peitos.

— Você não pode. — Ela fala fraco e de olhos fechados. Levo minha mão até o seu peito direito e aperto.

— Não me importo. — Ela suspira e continua se mantendo de olhos fechados.

— Mas eu sim. — Ela tira minha mão e se levanta.

Ela vai para o banheiro e eu olho para o meu pau que está duro para um caralho.

— É, amigão, vamos ficar de pista hoje. 

Amor Perigoso.  [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]Onde histórias criam vida. Descubra agora