Capítulo 16

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Maria Alice.

— Maria Alice, aprenda uma coisa, quando um deles falarem uma coisa enquanto estiverem com raiva você não pode discutir. — Aurora fala assim que saimos da delegacia.

— Eu não irei para a casa dele. — Falo.

— É melhor você ir, se não for é capaz dele ir atrás de você. — Isa fala. — Merda, o carro ficou no bar.

— Vem, vamos roubar o carro deles. — Aurora fala e Isa e eu olhamos para ela assustadas. — Tem dois carros, Francesco veio com o dele e o outro é do Lorenzo. Vamos pegar o do Francesco porque sabemos que ele não vai brigar. — Ela fala indo até o carro.

Ela abre a porta e vejo que o doido deixou a chave no carro. Entramos e ela logo sai com o carro.

Penso em mandar ela me deixar em casa mas acho melhor eu fazer o que o idiota mandou, não quero ele na porta da minha casa.

Não demora muito e logo chegamos em uma mansão, sério, que casa...

— Chegamos, vamos entrar. — Aurora fala.

Saímos do carro e eu não consigo parar de reparar o quão grande é essa casa. Vou atrás delas e entramos na casa, minha nossa senhora das casas bonitas, que casa é essa?

— Vamos para o meu quarto, precisamos de um banho. — Aurora fala e eu sigo as duas.

Subimos as escadas e logo entramos no quarto, Isa corre para o banheiro e ficamos Aurora e eu no quarto.

— Desculpe por agir daquela forma. — Ela fala e eu olho para ela.

— Não precisa ter ciúmes, eu soube da gravidez por acidente, e sobre a Isa, sim, ela é minha amiga, mas você é família, ah, e seu irmão... Aurora, seu irmão e eu vivemos brigando, não gostamos um do outro, você com certeza não deveria ter ciúmes. — Falo e ela sorrir.

— Porque os envolvidos são os últimos a se ligar? — Ela fala eu fico confusa olhando para ela. — Esquece. Olha, vamos tentar nos dar bem, ok?

Confirmo com a cabeça.

Ela me leva até o closet e diz que eu posso escolher uma roupa, pego qualquer uma e logo vejo a Isa saindo do banheiro enrolada na toalha, entro e tomo um banho, logo me visto e a Aurora entra.

Depois de um tempo ficamos no quarto conversando e eu sinto o meu rosto doendo, olho para a Aurora e vejo que assim como a minha, sua boca está cortada, olho para o meu braço e vejo ficando roxo. Aquele infeliz.

— Estou com sono. — Isa fala.

Estamos deitadas na cama, Isabella está no meio de nós duas.

— Eu também. — Falo.

— Vamos dormir.

Fecho os meus olhos e sinto o sono tomando conta.

Giovanni

Entro em casa com os meus irmãos, resolvemos o problema com aqueles dois filhos da putas. Na verdade só matamos eles mesmo.

— Porque será que elas brigaram? — Francesco pergunta indo até o bar, ele pega uma bebida.

— Aurora não vai muito com a cara da Maria Alice. — Lorenzo fala.

— E até hoje não sei o motivo — Falo.

— Puro ciúmes. — Lorenzo fala se sentando.

— Elas estavam com os rostos machucados. — Francesco fala.

— Aurora sabe algumas lutas, já a Maria Alice é uma doida, é bem capaz daquela mulher saber matar alguém e sumir com o corpo sem deixar rastros. — Falo me sentando ao lado do meu irmão.

— E você está muito interessado nela. — Lorenzo fala.

— To mesmo, você viu ela, a mulher é linda.

— É linda e não te quer. — Francesco fala.

— Para o governo de vocês, eu já fiquei com ela.

— Ok, mas isso não quer dizer nada. — Francesco fala.

— Como assim? — Pergunto confuso

— Já parou para pensar que com ela pode ser diferente? Pelo o que eu vi ela não está nem aí para você. — Lorenzo fala.

— Nenhuma mulher está "nem aí" pra mim. — Falo mas fico pensando no que ele disse.

Se ela não me quiser, eu faço querer, mas eu irei ter ela outra vez.

Mas agora eu preciso saber o motivo dessa briga delas.

— Vou subir, preciso falar com ela. — Falo me levantando.

Eles acenam com a cabeça e eu subo as escadas, vou direto para o quarto da Aurora, bato na porta e ninguém responde, abro a porta e vejo as três dormindo na cama. Isa está no meio das duas, Aurora está completamente tampada, já Isa e Maria Alice não, olho para a bunda da Maria Alice que está pro alto e sinto uma vontade absurda de passar a mão ali, mas me controlo.

Ando até ao lado da cama e vejo a mesma dormindo, sua boca está cortada assim como a da Aurora, olho para seu braço e sinto raiva daquele infeliz que eu fiz questão de cortar o braço.

Olho o seu rosto tão calmo, aproveito a vista já que quando ela está acordada não é nada calma e muito menos fofa.

Pego ela e saio do quarto, vou para o meu quarto e boto ela na minha cama, cubro o seu corpo e vou para o banheiro, tomo um banho rápido e boto uma calça de moletom, vou para cama e me deito ao seu lado. Quando ela sente o meu corpo na cama ela se aproxima e passa seu braço por cima da minha cintura.

Merda isso é bom. 

Amor Perigoso.  [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]Onde histórias criam vida. Descubra agora