Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 19

Maria Alice

Estou em um rolê muito aleatório com Yuri, Heitor, Bianca, Aurora, Francesco e agora vem a parte mais bizarra, o Martino, isso mesmo, o poderoso chefão está junto com a gente.

Como isso aconteceu? Simples.

Eu estava toda linda e maravilhosa na frente da empresa esperando um táxi já que a minha bebê furou o pneu quando eles chegaram para buscar o pais, depois que Bianca e Aurora me viram cismaram que eu tinha que ir com eles até um restaurante e aqui estamos.

Eu me meto em cada coisa.

— Heitor, para com isso, você vai ficar bebado. — Yuri falou para o irmão que está bebendo desenfreado.

— Cara, a mulher louca que dorme comigo foi pra Rússia ver o cara quer quer ela de qualquer jeito, me deixa em paz. — Ele fala baixo para só o irmão escutar, mas Aurora e eu escutamos também.

— Se isso te conforta, ela me disse que não liga muito pra ele. — Falo e ele me olha.

— O que mais ela falou?

— Nada demais, só disse o quanto você era gostoso e tudo mais, você conhece ela. — Ele começa a rir.

— Aquela porra é maluca, mas eu gosto dela. Mas por favor, não deixe ela saber disso.

— Heitor, eu acho que já está na hora dela saber disso, você vivem igual gato e rato mas sempre estão juntos. — Yuri fala.

— Você quer falar de que? E você e a Aurora? Vocês nunca se assumem.

Olho para Yuri e para a Aurora e eles ficam rindo.

— Heitor. — Aurora chama ele. — Estamos namorando, seu irmão além de falar com os meus irmãos falou com o meu pai também. — Ela fala e Heitor parece surpreso.

— Como assim eu não estava lá para ver ele apanhando?

— Eu não apanhei, eu fui sujeito homem e fiz o meu papel, e se eu demorei a fazer isso foi porque eu vi que não estava no nosso momento ainda, mas logo que ele chegou eu não perdi nem um segundo e fiz o que tinha que fazer.

— Olha, eu gosto de ficar com ela, mas é só isso, nada a mais. — Heitor fala.

— Vocês estão perdendo tempo por puro orgulho. — Falo.

— Sim, está na cara que vocês se gostam. — Aurora fala.

Iamos continuar a conversa quando Francesca chama a nossa atenção falando ao telefone.

— Não quero saber porra, eu quero a minha família aqui em sete horas. — Ele grita e todos na mesa ficam olhando para ele em total alerta. — E pode deixar avisado que se algum deles estiver com um arranhão no corpo eu vou explodir esse país inteiro.

Ele desliga o telefone e o pai dele se levanta.

— O que aconteceu?

— Deu merda, aquele desgraçado estava mentindo, ele queria a merda do casamento com a Isa. — Ele fala e eu fico meio confusa escutando tudo. — Com certeza o Lorenzo deu um jeito de descobrir e tudo começou. Um dos nossos homens entrou em contato e disse que ganharam o sinal verde de atacar.

— Meus irmão... — Aurora fala baixinho e eu olho para ela.

— Qual é a porra do problema desses russos filhos da puta? — Martino fala com raiva e começa a pegar o celular.

Eu não estou entendo muita coisa, só sei que os irmãos deles estão em perigo, e no caso a Isa e o Ryan também.

— Isa, como a Isa está? — Heitor pergunta um pouco apavorado e eu me toco que apenas eu não estou tão preocupada.

— Vamos para casa. — Martino fala e todos nós nos levantamos menos a Bianca.

Olho para ela e vejo que ela não está bem, ando até ela e vejo que ela está com a mão no coração.

— Oi, você está bem?

— Não, por favor, não me deixe saber mais de nada. — Ela fala e passa a mão na barriga.

Ela não está apavorada nem nada, mas vejo também que ela está se segurando para não surtar.

Ajudo ela a se levantar e vou andando com ela, eles já estão mais a frente e acho que isso é bom, só assim ela não ver todos apavorados.

— Como assim só os dois saíram? — Escuto os gritos do Francesco ao telefone logo assim que saímos do restaurante. — Leve os dois dai e busque Giovanni e Lorenzo, só voltem para a Itália com eles.

Quando escuto isso, uma coisa dentro de mim se manifesta, ele está em perigo.

Entramos no carro e eram dois, eu fui junto com a Bianca, Francesco e Aurora. Francesco estava dirigindo como um louco, quando chegamos na casa deles eu ajudei a Bianca a sair e foi aí que eu quase tive um treco.

Francesco ao sair do carro estava com uma arma na mão e com o celular na outra.

— Autoriza o bombardeio. — Martino fala passando por ele e eu arregalo os olhos.

— Não, não sabemos deles ainda. — Aurora fala chorando.

— Sim, já sabemos. — Francesco fala e sua voz sai embargada enquanto olha o celular.

— Não... — Bianca fala e aperta a minha mão.

— Quando todos os meus homens saírem, podem destruir tudo, que não reste nenhum. — Francesco fala ao telefone e dá meia volta e volta para o carro, vejo que ele estava chorando.

O que aconteceu? O que está acontecendo?

— Não, por favor, não. Meus irmãos não. — Aurora fala em desespero e parece que a minha cai.