Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 61

Lorenzo.

O que eu tanto queria aconteceu, o sinal de que tudo está pronto chegou e agora é só ir atrás desses desgraçados. Zyan e meu pai ficaram na parte de comunicação, Francesco não pode ir para missões em campo, mas vai dizer isso para ele, ele não quer saber e vai mesmo assim com a gente, Isa foi proibida de ir e eu quase levei um tiro na cara por isso, mas depois ela aceitou a ideia de ficar nos bastidores junto com papai e o Zyan. Neste momento estamos nos preparando para sair e Giovanni está como esteve nesses dois últimos dias, está calado e sério. Eu odeio o quanto o Giovanni fala pelos cotovelos, mas eu quero muito ele de volta, esse aqui não é o meu irmão...

Vejo os homens de Zayn saindo em seus carros e indo para onde tem que ir, vejo os outros fazendo o mesmo e por último fica apenas a nossa equipe. Pedro, Francesco, Giovanni, alguns soldados e eu.

Esses filhos da putas sabem que vamos chegar lá de "surpresa" e esse é o nosso plano, deixar eles acreditarem que é surpresa para nós eles já saberem que nós estamos indo.

— Vamos logo. — Giovanni fala pela primeira vez desde que se juntou a nós.

— Vamos.

Entramos no carro e saimos, seguimos logo atrás do carro que está os nossos soldados. Dentro do carro ninguém fala nada, mas a minha vontade é de gritar com o Pedro por ele está vindo com agente, o Ryan vai nos matar por deixar isso acontecer, mas o cara não deu chance pra gente, ele simplesmente falou que ia vir e veio. Pelo menos ele sabe manusear uma arma...

"Ei chefe, logo mas a frente é onde eles estão."

O soldado bateu no rádio e avistamos a casa.

Quando Ryan falou do nosso antigo esconderijo secreto eu logo sabia onde eles estavam, quando pequenos nós arrumamos esse esconderijo para fugir das loucuras da Isa, o ruim é que só tínhamos esse esconderijo quando viajamos para essa casa de campo do papai.

O carro para e eu vejo Giovanni botando um monte de armas em seu corpo, ele pegou umas cinco armas só para ele e eu posso entender essa raiva que ele está sentindo, eu também estou sentindo, mas eu já estou acostumado a isso, ele não.

Olho para os lados e vejo apenas um carro em frente a casa, olho o telefone e nada de uma mensagem do papai ou do Zyan, olho para Francesco e ele está olhando fixamente para a casa.

— O negócio é o seguinte, nós quatro entramos com vida e nós quatro saímos com vida, entendido? — Francesco fala e ninguém responde. Eu não respondo porque se for preciso eu saio de lá morto. — Respondem porra.

— Entendido. — Giovanni e Pedro respondem, Francesco olha para minha cara e eu continuo calado.

Meu celular apita e vejo que é Zyan, podemos entrar.

— Os outros já estão em posição, nós podemos agir. — Falo abrindo a porta do carro e eles fazem o mesmo.

Assim que saímos Giovanni vai até o porta malas e abre o mesmo, ele pega uma mala que eu nem sabia que ali estava e começamos a andar em direção a casa, sem dizer uma só palavra ele para em frente a casa e bota a mala de mão no chão, ele abre a mesma e tira de dentro vários explosivos, ele começa a botar elas em volta da casa e Francesco e eu ficamos olhando sem entender. Ele está muito calado. Depois de deixar cada explosivo no seu devido lugar, começamos a andar em direção a porta da casa e vejo que os meus soldados estão fazendo o mesmo, eles ficam fazendo a segurança da casa e nós entramos. Está tudo bem silencioso e isso é perigoso, devemos esperar tudo desses russos filhos da puta. A casa é grande e antiga, os móveis são antigos, mas bem conservados, ela é bonita, pena que vai ser toda furada de bala, e pelo jeito, explodida também. Andamos pelos cômodos e nada, nenhum sinal, vejo Giovanni andando em direção à cozinha outra vez e eu vou atrás, ele pára no meio dela e fica olhando em volta.