Capítulo 17

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Maria Alice.

Acordo meia assustada por causa do sonho idiota que eu tive e quando abro os olhos tomo outro susto. Giovanni está agarrado em mim. Mas que...

Tento me soltar mas ele me aperta mais ainda.

— Você só levanta dessa cama depois de me dizer o porque brigou com a minha irmã. — Ele fala com uma voz de sono.

— Me solta, seu louco.

— Fala logo, Maria Alice.

— Giovanni, sua irmã se cresceu para cima de mim e eu não recuei, brigamos e depois aqueles dois idiotas encostou na gente, quando um deles a empurrou nós duas começamos a bater nele juntas. Agora já está tudo bem, o problema é ciúmes, ela tem ciúmes de mim com a Isa, Bianca e, sem motivo algum, com você também. — Falo de uma vez para sair dessa cama.

— Como você conseguiu bater nela? Ela é treinada em, no mínimo, três tipo de luta.

— Giovanni, eu cresci em uma favela, já ouviu falar em rivalidade adolescente? Eu vivia brigando pela rua. Lá, ou você bate ou o seu adversário bate em você.

— Você costumava brigar muito?

— Sim, quer dizer, não. Um pouco. — Ele me olha confuso. — Eu era na minha, as meninas me provocavam e eu sempre ignorava, até que comecei a namorar, namoro inocente, coisa de adolesceste. Um dia uma delas me provocou e encostou em mim, eu revidei, eu machuquei a garota e no mesmo dia ela e as amigas foi até o portão da minha casa para me bater, e eu sai, nesse dia eu apanhei, claro, eram seis contra uma, mas eu bati também. Depois desse dia eu cismei que iria pegar cada uma delas e eu fiz isso. Depois que eu bati nas seis, tudo mudou. Eu brigava por nada e por tudo, porque eu sabia que se eu abaixasse a cabeça sempre ia ter uma querendo mostrar que era a melhor.

— Hum... Briga de rua, isso é interessante. — Ele fala e depois começa a rir.

— Agora pode me soltar.

— Só mais um pouquinho, minha doidinha. — Ele fala manhoso.

— Primeiro, eu não sou doida, e muito menos sua, segundo, eu preciso ir trabalhar.

Ele me solta e eu me levanto rápido. Só agora me dei conta que não estou no quarto da Aurora e... Esse desgraçado me trouxe pra cá.

Olho para ele na cama e fico com raiva, quem esse idiota acha que é? Pego o travesseiro e começo a bater nele.

— O que foi? Porque está fazendo isso? — Ele pergunta enquanto se defende.

— Você me sequestrou do quarto da Aurora, seu maníaco, psicopata, doido.

— Ai, para. — Ele se senta e agarra o travesseiro. — Eu falei que queria falar com você, você dormiu porque quis.

— Giovanni você é um retardado.

— Não, eu sou um homem coerente e sério

— Sei, o coerente que pega uma mulher sem permissão e leva para seu quarto.

— Você iria me dar permissão, Maria Alice.

— Não mesmo.

Ele se levanta e fica na minha frente.

— Tem certeza? Você tem certeza que não viria para o meu quarto? — Ele passa as mãos pelos meus braços e para no meu pescoço, ele joga os meus cabelos para trás e se aproxima mais. O meu corpo não está em sintonia com o meu cérebro e isso não é bom.

Amor Perigoso.  [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]Onde histórias criam vida. Descubra agora