Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 28

Giovanni.

Hoje tenho que ir ao hospital, eu queria que a Maria Alice fosse, mas ela é tão teimosa quanto eu. Como essa mulher não faz o que eu quero? Isso é um absurdo.

— E ai irmão, vamos? — Lorenzo pergunta entrando no quarto.

— Cara, você não precisa ir comigo.

— Você se machucou comigo, então na hora de te concertar, eu irei estar com você.

— Lorenzo, não sou um objeto.

— Calado, Giovanni, vamos logo.

Me levanto com uma certa dificuldade e ele me ajuda a andar, saímos do quarto e na hora de descer as escadas ele praticamente me pega no colo, esse exagero do Lorenzo e dá nos nervos às vezes. Agora sei o que o Francesco sente quando o tratamos feito um rei.

Quando entramos no carro eu vejo a Aurora correndo e entrando no carro.

— Eu vou com vocês.

— Oi princesa, não precisava correr, poderia se machucar. — Falo abraçando ela.

— Não sou uma boneca de porcelana, Giovanni.

— Mas iremos te tratar como uma, Aurora. — Lorenzo fala.

Depois de algum tempo na estrada, finalmente, chegamos ao hospital, entramos e fomos direto para uma sala, reviro os olhos quando vejo o tanto de seguranças, meu irmão está paranoico. O médico entra e dessa vez é um diferente, não é o meu médico.

— Bom dia. — Ele fala se sentando.

— Bom dia, cadê o Dr Sandro? — Pergunto.

— O Dr Sandro teve uma emergência, ele não poderá te atender hoje, mas me mandou para fazer isso.

Confirmo com a cabeça, mas estou meio confuso e desconfiado. Ele se levanta e vem me examinar, acho estranho o fato dele não mandar eu me deitar como qualquer médico normal mandaria, ele examina os ferimentos e depois se senta. Ele mexe na gaveta e no mesmo momento a Aurora se levanta e eu olho para o Lorenzo que puxa sua arma e atira na cabeça do homem à minha frente.

— Oh porra! — Me levanto e os seguranças abrem a porta rápido. — Lorenzo, porque fez isso?

— Não era um médico. — Lorenzo fala indo até a mesa do cara e tirando de dentro da gaveta que ele estava mexendo uma arma. — Era a porra de um Russo. — Ele fala levantando a mão do cara e mostrando a tatuagem no pulso.

— O que porra vocês estão pensando? Viram que não era o médico dele e nem o interrogaram? — Aurora fala com os seguranças.

— Revistamos ele, ele não estava armado.

— Vamos Giovanni. — Lorenzo fala me ajudando a levantar. Quando saimos da sala ele olha para cara de cada um dos seguranças. — Quero o nome de todos os seguranças que estão aqui.

Fomos para outra sala e Aurora foi atrás do meu médico, mas antes dela sair Lorenzo a obrigou a pegar a arma.

Depois de muito tempo o meu médico aparece com a Aurora.

— Senhor Lastra, me desculpe, eu recebi uma ligação dizendo que o senhor não estava bem e que eu teria que ir até a sua casa, eu estava a caminho.

— Tudo bem, Dr Sandro, só me examine logo.

O médico me examina e diz que estou ótimo e que minha recuperação está maravilhosa. Saímos do hospital e somente Aurora e eu voltamos para casa, Lorenzo com certeza vai matar umas meia dúzias de homens até achar quem deixou aquele russo filho da puta entrar no hospital.