Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 62

Lorenzo.

A van entra em movimento e mesmo com as palavras da mulher linda a minha frente, meu irmão e meu primo não se retiraram. Vejo toda a movimentação das três pessoas ao lado da Maria Alice e parece que eles entendem o que estão fazendo.

— Falcão, precisamos de mais velocidade se não a Mariazinha não vai aguentar. — Ela fala.

— Entendido chefia.

Quem são essas pessoas e porque eles me parecem bem profissionais nisso? Olho para a mulher pequena e de cabelos longos furando o braço da Maria Alice e fico em um misto de sentimentos. Porra, logo hoje ela aparece?

— Electra, adrenalina. — O tal Jaguar fala e vejo ela injetando algo que eu suspeito ser adrenalina na Maria Alice. Electra... Essa com certeza não é o seu nome. — Cobra, pressiona isso igual uma mulher.

— Dois minutos. — O cara que está dirigindo fala.

— Dois minutos é muito, Falcão. — Ela fala. Eu não consigo desgrudar meus olhos dela.

— Consigo em um e meio.

— Vamos Mariazinha sem João, aguenta, você é inteligente demais para morrer assim. — Ela fala com Maria Alice e eu fico confuso, elas se conhecem? Porque eu não consigo dizer nada?

—Giovanni acabou de pedir um avião para Rússia. — Francesco fala e Ryan e eu olhamos para ele que está com o celular nas mãos.

— O que deu no Giovanni? O que foi aquilo lá? — Ryan pergunta.

— Mexeram com a família dele, Ryan, eu faria o mesmo. Aliás, eu fiz. — Falo olhando o meu primo.

— Não porra, ele não pode ir para Rússia, lá é a casa dos caras.

— Casa essa que está tomada por nossos homens e várias outras máfias associadas a nós. — Falo.

— Lorenzo, que você é louco eu sei, mas dessa vez está se superando.

— Não, quem armou esse plano foi eu, eu confio no que eu faço, sem falhas, sem perdas. E se houver falhas, nós matamos elas. Deixei o Giovanni fazer o que ele bem entender porque mesmo de longe eu estou protegendo ele.

— A porra da minha resposta é não para isso. — Francesco fala alto.

— Ei, sem briga de família aqui. — O tal Jaguar fala e eu olho para ele querendo o matar. — E não me olhe assim, Chuck Norris.

— Chegamos. — O outro grita e logo abro a porta da van. Chuck Norris?

Vejo dois enfermeiros com uma maca e um cara com muito sangue na perna iria deitar nela, rapidamente eu puxo a maca. Os três me olham.

— Está louco? — O cara fala e eu puxo a minha arma e aponto para ele.

— Está louco? — Ele levanta as mãos e com a ajuda de um dos enfermeiros se mantém de pé. — Você, você vai entrar junto com ela. — Falo para o outro enfermeiro que confirma com a cabeça.

Francesco e o tal Jaguar tiram a Maria Alice da van e botam ela na maca, a outra mulher que estava na van entra para o hospital junto com o enfermeiro dizendo tudo o que já tinham feito com a Maria Alice para mantê-la viva.

Olho para trás e vejo eles me olhando como se eu fosse a porra de um lunático. Olho para o meu irmãos e depois olho em volta. Ele tem que ir para casa.

— Francesco, você volta, não pode ficar aqui, Ryan, você entra para essa porra de hosital, vai ser atendido.

— Não tenho ferimentos.