Capítulo 11

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Giovanni.

Abro a porta da casa dos meus tios e entro igual um furacão. Passo pela sala e subo as escadas com pressa, chego na frente da porta do quarto da Isa e começo a esmurrar a porta. Ela abre depois de alguns segundos.

— O que aconteceu? — Ele pergunta assustada e com uma arma na mão.

— Baixa essa porra. — Falo entrando no quarto dele e fechando a porta. — Eu quero respostas e você vai me dar.

Ela fica me olhando completamente confusa, ele confirma com a cabeça.

— A Maria Alice já transou com alguém? Ela é virgem? Você já viu ela ficando com alguém? — Pergunto tudo de uma vez.

— Ei, calma ai, o que você tem a ver com isso?

— Isabella, responda as minha perguntas, ou pelo menos uma delas. — Falo sério e ela fica ainda mais confusa.

— Não, a Maria Alice não é virgem, tá, ela teve uma primeira vez horrível, mas teve. — Ela fala e o mesmo suspiro que eu dei a alguns minutos atrás na frente da Maria Alice eu dei agora, um suspiro de alívio e decepção.

Nunca esperei que ela fosse virgem, mas quando essa ideia passou pela minha cabeça eu me senti a porra do rei do mundo, por isso o suspiro de decepção quando ouvi ela dizendo que não fui o primeiro, mas também tive alivio, se ela fosse virgem eu nunca iria me perdoar por ter sido tão bruto.

— Isabella, por qual motivo uma mulher sangraria na hora do sexo?

— Pera ai, você transaram?

— Sim, quer dizer, não.

— Ai meu deus, aquela desequilibrada deu, meu deus, ela deu. — Ela fala animada e eu fico mais confuso.

— Isa, me explica isso.

— Giovanni, ela só transou uma vez, na verdade ela nem transou, o cara foi um idota, ele simplesmente entrou e gozou. — Olho para ela meio chocado. — Depois disso os pais dela morreram, ela veio para cá e se afundou nos estudos, se dedicou principalmente em falar a nossa língua já que só falava portugues, no iniciu ela realmente não teve tempo, mas depois, só sobrou a o trauma, na verdade ela não acreditava que sexo poderia ser prazeroso com outra pessoa, afinal, sua experiancia foi uma merda, eu não a culpo.

— Você está me dizendo que depois disso ela nunca mais transou? Tipo, nunca?

— Não, ela nunca transou, o que eu achava muito louco já que muitos caras querem ela, já viu a bunda daquela brasileira filha da puta? Ela é linda e gostosa.

— Isabella, eu fui o primeiro quase sexo que ela teve e nem terminamos. — Falo me sentindo impactado.

— Droga! — Ela fala e pega o telefone.

— Você vai me ajudar a consertar isso.

— Não me meta nos teus rolos.

— Isa, eu quero ela, eu quero muito, depois de hoje ela pode criar uma rejeição maior ainda quanto ao sexo, você não quer isso pra ela...

— Claro que eu não quero.

— Então me ajuda, por favor. Eu preciso transar com aquela louca e preciso mostrar a ela que isso pode ser bom.

— Para de ser mentiroso, você só quer transar com uma mulher meio virgem.

A real é que isso pouco importa pra mim, eu só quero ela de todas as formas e o mais rápido possível.

°°°

Espero dentro do carro meio impaciente, descobri que a Isa marcou de sair com a Maria Alice, ela não me disse se iria me ajudar ou não, por isso segui elas. Elas estão nesse bar a mais de duas horas, eu nem posso entrar, se eu fisser isso a Isa vai me matar e na real eu tenho um pouco de medo de como vai ser a reação da Maria Alice ao me ver depois de hoje de manhã.

Vejo algumas pessoas saindo mas não é nenhuma delas, suspiro e pego o meu telefone, e se eu ligar para uma delas? Isso, vou ligar para Maria Alice, ela vai ter que sair do bar para me atender. Enquanto procurava o número dela, vejo uma movimentação em frente ao bar. Olho na direção e vejo Isa, Heitor, Maria Alice e um cara. Fico olhando a situação, Heitor está segurando a doida da minha prima que está bêbada e Maria Alice está rindo dela, o cara ao lado da Maria Alice segura na sua cintura e a faz se virar para ele.

Ele fala algo pra ela e logo os dois se beijam, mas que filha da puta, ela sentou em mim hoje de manhã e agora está beijando esse cara?

Abro a porta do carro e saio do mesmo, vou andando na direção dos dois.

— Boa noite. — Falo e eles se afastam.

Minha vontade é socar a cara dele, mas porque eu faria isso? Irei resolver do meu modo.

— O que você quer aqui? Olha cara, eu te amo, você é meu primo, mas às vezes você é babaca.

— Do que está falando, Isabella? — Pergunto confuso.

— Você fugiu, Giovanni, fugiu como sempre faz. — Heitor segura ela e começa a guiar ela para o carro.

— Vamos minha louquinha, deixa que eles se resolvam.

— O que você quer? — Maria Alice pergunta.

— Vem, vou te levar. — Falo.

— Hoje não vai dá, eu já falei que vou com ele. — Ela fala apontando para o cara que abraça a cintura dele.

— Solta ela. — Falo e ele riu, o filha da puta riu. — Solta.

— Cara, a garota não quer ir com você, respeita ela. — Ele fala e antes dele conseguir dar um beijo no pescoço dela eu o afasto da mesma e dou um soco na sua cara.

— Quando eu mandar soltar, é para soltar, porra. — Falo dou outro soco.

Me viro para Maria Alice e vejo ela me olhando com um olhar de reprovação, ela não parece se importar nem um pouco com o cara.

— Sempre fazendo uma cena. — Ela fala e sai andando.

— Você vai comigo. — Falo andando atrás dela.

— Você se acha a porra do dono do mundo?

— Não porra, no momento só estou se achando o seu dono, entra naquela porra de carro. — Falo alterado, essa mulher é irritante demais.

— Ah, agora eu sou seu cachorro? Você não é meu dono, eu não tenho dono, eu sou a porra de um ser humano.

— Ok, você que quis assim. — Pego ele e jogo nos meus ombros.

As reclamações e os socos e tapas nas minhas costas são ignorados. Boto ela no carro e entro no mesmo, dou partida e vou em direção ao meu apartamento. 

Amor Perigoso.  [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]Onde histórias criam vida. Descubra agora