Capítulo 32

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Maria Alice.

Olho para a minha amiga e começo a rir da cara que ela está fazendo, fala sério, ela gosta mesmo desse Heitor. Ele mandou mensagem para ela e ela mudou na hora.

— Vai, me diz o que ele disse?

— Ele realmente esta saindo com outras pessoas, porra, sabe quantos caras eu já dispensei por causa dele?

— Mas vocês não tem nada, Isa, se você dispensa pessoas, é porque você quer, não porque ele quer.

— Foda-se, não interessa, ele não pode e ponto.

— Isa...

— Tá bom, Tá bom, você tem razão. Mas isso é foda, Mali... — Olho para ela e ela começa a rir.

— Está pegando a mania da Bianca?

— É MAIS FÁCIL TE CHAMAR ASSIM. — Ela grita e eu começo a rir. — Eu gosto dele, Maria Alice.

— Então diga isso a ele.

— Não, ta louca? Ele vai jogar isso na minha cara para todo o sempre.

— Não é como se ele já não soubesse, né, Isa!

— Está tão na cara assim?

— Sim, Isa.

A campainha toca e nos levantamos, deve ser o Giovanni. Abro a porta e vejo o homem mais insuportável mas ao mesmo tempo mais gostoso desse mundo.

— Oi, minha doidinha, eu voltei.

— Doidinha é a... Não, eu não irei ofender a sua mãe, ela não merece.

— Ela ficaria feliz em ouvir isso.

— Isa, vai logo, quero paz.

— Não vou sair daqui até você aceitar sair comigo.

— Não. — Falo e ele abre um sorriso.

— Ok então. — Ele me empurra para o lado e entra na minha casa, ele se senta no sofá e pega o controle. — Vamos ver o que está passando na tv, deve ter algo que preste.

Que absurdo, esse homem é um abusado.

— Isa, tire seu primo daqui.

— Ih, amiga, essa ai é teimoso igual sei lá quem. Acho melhor aceitar logo.

— Nem morta.

— Ai! — Giovanni grita e bota a mão onde levou o tiro.

Corro na direção dele junto com a Isa, merda, eu sabia que estava cedo demais para ele sair por ai como a porra de um Deus Grego.

— O que foi? Tá sentindo o que? Vamos para o hospital, eu sabia, eu sabia que estava muito cedo para você fica andando por ai como se nunca tivesse levado um tiro, seu idiota.

— É que o médico disse que eu não posso fazer muito esforço e nem me aborrecer, isso mexe com os meus nervos e me causa dor. — Ele fala com a mão ainda em cima do local.

— Tá tá, deita no sofá e fica quieto, não se mexe. — Falo meio nervosa.

— Tá bom. — Ele se deita e Isa que estava abaixada ao meu lado se levanta.

— Eu tenho que ir, preciso ir na empresa levar uns arquivos para o Francesco.

— Eu ainda sinto dor, mas posso te levar. — Ele tenta se levantar mas eu não o deixo.

Amor Perigoso.  [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]Onde histórias criam vida. Descubra agora