Amor Perigoso. [2° livro da saga Mafiosi Perfetti.]

Capítulo 42

AVISO: ESSE CAPÍTULO FALA SOBRE ABUSO, ENTÃO SE NÃO SE SENTIR CONFORTÁVEL EM LER ESSE TIPO DE COISA, ESPERO O PRÓXIMO.

Maria Alice.

Neste momento eu estou vestida de Temari na frente do Coliseu esperando o idiota do Giovanni que insistiu em me buscar na merda do evento e até agora não chegou, já faz trinta minutos que eu estou esperando ele. Pego o meu celular e ligo para ele mais uma vez, nada desse seboso me atender.

— Oi gatinha. — Um homem para ao meu lado.

— Oi. — Falo sem olhar na cara do mesmo.

— Sozinha aqui?

— Está vendo alguém do meu lado? — Pergunto com raiva. Esses porras tem que fazer perguntas tão idiotas?

— Uau, ela é arisca. Uma gatinha mesmo.

— Cara, qual é a sua em? Eu não quero companhia. — Falo ligando para Giovanni pela décima vez.

— Você fala como se você tivesse escolha. — O filho da puta bota a mão no meu braço e eu me irrito.

— Tira as suas mãos de mim, idiota. — Pego a mão dele e tiro do meu braço.

Ele olha para os lados e eu faço o mesmo. O local não está deserto, mas próximo de nós dois não tem ninguém, pessoas distraídas andam pelo local de um lado para o outro.

— Vem cá. — Ele abraça o meu corpo e começa a me apertar com força, ele começa a me arrastar e eu me dou conta que neste momento eu estou sofrendo a porra de um abuso, esse filho da puta vai fazer algo comigo.

Começo a me debater e quando eu ia gritar o idiota tampa a minha boca. Não, não, não. Isso não vai acontecer comigo. Comigo não.

Mordo a mão dele e isso faz o mesmo afrouxar o aperto, consigo me soltar e vejo que com a roupa que eu tô não vou conseguir correr mais que ele. Olho para o meu celular e o meu leque no chão. É isso. Pego o leque que é acessório da minha fantasia e acerto a cabeça do filho da puta.

— Desgraçada! — Ele vem pra cima de mim e é nessa hora que eu começo a entrar em pânico. Ele é mais forte que eu, ele vai me machucar.

— Você pode até conseguir o que você quer, seu desgraçado, mas não vai ser fácil não.

Dou um soco na barriga dele e parece não surtir efeito, ele me vira de costas para evitar os meus socos e eu aproveito que estou com sandálias de madeira e piso com força no pé dele. Ele grita e eu dou uma cotovelada na barriga dele e ele se afasta um pouco, me viro e dou uma joelhada no meio das pernas dele o que faz ele cair ajoelhado.

— Filho de uma puta. — Empurro o mesmo para cair no chão, subo em cima dele e começo a socar a cara dele. — Desgraçado do caralho, imundo, você é podre. — Continuo socando a cara dele com força. Eu to com raiva, muita raiva.

Foi um verme como esse que destruiu a vida da minha amiga, são vermes como esses que destroem vidas de muitas mulheres. Eu só quero socar a cara dele até não aguentar mais.

— Maria Alice? — Olho para o lado e vejo o Giovanni vindo na minha direção com rapidez. — Por Deus, o que aconteceu?

Ele me tira de cima do homem e me abraça quando ver que eu estou chorando descontroladamente. Meu corpo está tremendo, eu não sei como eu fiz isso, eu só fiz.