US Air Force

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— É verdade aquilo que o Madara falou? — Perguntou Izuna depois de um longo período de silêncio que durou desde a hora que saíram da sala de Hashirama até entrar no carro.

— Sim. — Tobirama se limitou a ser direto na resposta, não queria dar detalhes para não deixar o marido pior, mas ele conhecia aqueles olhos ônix que o olhavam com curiosidade. E enfim disse mais uma vez enquanto guiou o carro para fora do estacionamento. — Basta uma acusação em cima de você para que eu seja tratado como cúmplice, Izuna. As leis anti-terrismo nesse país são rigorosas e você sabe disso, e o rigor triplica quando se trata de qualquer pessoa ligada diretamente ao combate disso.

Izuna fez um bico ao compreender com mais clareza o que Madara disse e encaixou com as palavras de Tobirama. Ele trabalhava para o governo americano, justamente impedindo atos terroristas que eram a maior preocupação americana desde que o símbolo dos EUA, as Torres Gêmeas, vieram ao chão por ataques desse estilo. Tobirama combatia não só o terrorismo como qualquer ameaça que envolvia o espaço aéreo americano, definitivamente estava na cara o óbvio, e Izuna não pensou nisso. Ele apenas suspirou ajeitando as costas contra o banco.

— Me empresta o seu celular? O meu está sem bateria. Acabou durante a viagem. — O Senju tirou o aparelho do bolso e entregou a Izuna e manteve a atenção no caminho que seguiam.

O menor utilizou a digital na lateral do aparelho para desbloquear o mesmo, assim como seu acesso era livre ao aparelho do marido o de Izuna também era, não tinham segredos um com o outro logo isso não era problema. Ele discou o número de Hashirama e em poucas palavras ele se desculpou com o mais velho dos Senjus pelo modo que agiu e agradeceu pela ajuda, enfim.

Tobirama estava surpreso pelo ato do marido mas resolveu não falar nada, e após aquilo deixaram o assunto de lado. Já estava resolvido, o depoimento já havia sido dado e não tinha mais com o que se preocupar quanto a isso.

— Para onde você está indo? — Perguntou Izuna ao ver que o marido não havia virado na rua que dava acesso a casa deles, e sim seguiu para a estrada. — Para a base, mas será rápido. Não se preocupe, voltaremos a tempo de receber a companhia de água e luz. — O albino sorriu para Izuna e o menor fez o mesmo ao dizer um "bom mesmo".

A viagem seguiu mais alguns minutos e logo passaram pela placa que indicava que deixaram Washington D.C e estavam entrando em Maryland, a cidade vizinha. O Senju seguiu com o carro pela estrada por mais um trecho e depois pegou uma entrada do retorno e entrou no outro lado da estrada no outro sentido, percorreu mais um trecho e saiu da estrada ao virar onde havia um amplo portão próximo às bandeiras que viram na noite anterior. O Senju parou diante a cancela e apresentou seu crachá junto ao documento de identificação de Izuna, que nunca tinha ido ali. E antes que o questionamento viesse ele se adiantou. — Não vamos demorar, só preciso me apresentar à base mesmo.

O soldado que estava na guarita de controle de acesso ao prédio tinha o dever de desconfiar de tudo e de todos, mas depois de uma checagem na documentação de Izuna ele devolveu o crachá de Tobirama e o documento de Izuna junto com um acesso de visitante e foi liberado a passagem de ambos. O Senju guiou o veículo até uma das vagas no estacionamento e assim que parou o carro o menor o olhou intrigado, por ter colocado izuna ali dentro, mesmo que fosse no estacionamento.

— Eu só queria ter certeza do que seu irmão tinha feito. — Explicou o Senju.

— E você resolveu arriscar seu emprego para descobrir se meu nome tinha saído do sistema do governo? — Perguntou Izuna incrédulo e completou. — Você é tão irresponsável quanto eu.

— Tinha outra idéia mais rápida e eficiente? — Perguntou o mais velho.

— Ir na Casa Branca? Sair e voltar ao Pentágono — Disse Izuna como se parecesse óbvio.

For All Mankind TobiIzuOnde histórias criam vida. Descubra agora