Splashdown!

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Splashdown é a forma como os americanos retornam do espaço: 


As palavras de Izuna faziam um sentido absurdo, o solo da lua de fato era extremamente radioativo, se comparado com todos os tipos de destroços que a atingiam constantemente, por ter um polo magnetizado para atrair tais detritos, isso fazia da lua a proteção da humanidade, ela age como escudo, desviando diversas rochas da rota terrestre para si. A lua é como se fosse a mãe para a Terra, a protegendo.

Passou-se algumas horas e finalmente estava próximo. Izuna conseguiu manter o albino acordado por todo o tempo necessário. A aproximação deixou todos ali preocupados, pois durante o período da aproximação, enquanto cruzavam a camada gasosa protetora da terra chamada de atmosfera a comunicação sempre era perdida por alguns minutos, nesse instante pareciam eras para Izuna que assistia a reentrada sem poder fazer absolutamente nada, assim como os demais engenheiros do voo que estavam naquela sala. Nesse ponto a cápsula sempre queimava, por esse motivo ela sempre tinha de ser muito bem reforçada contra incêndio e impacto, pois voltar não era tão "simples" como sair, a atmosfera queima sem dó o que quer que fosse que entrasse em contato com a mesma, sendo a segunda protetora da Terra contra qualquer coisa. Veja o exemplo das rochas espaciais que chamamos de meteoros que caíram por aqui, eles sempre cruzavam os céus envolvidos em uma bola de fogo, mas eles chegaram a atmosfera feito apenas rochas apenas, detritos, é o contato com a mesma que os queima daquele modo.

Nas telas da sala de controle ainda não tinham comunicação, mas já conseguiram avistar a cápsula em chamas adentrando o espaço aéreo, ainda não era hora de comemorar, precisavam aguardar o retorno da comunicação. Tobirama precisou ficar no comando daquela nave, ele precisou guiá-la por grande parte do trajeto de volta para casa, para a rota certa para reentrar no local exato que era programado, e a Nasa programou essa reentrada para o golfo do méxico, uma grande área de mar aberto para a reentrada em forma de splashdown ocorresse em segurança.

Antigamente isso seria mais crítico, se a Nasa ainda utilizasse os aposentados onibus espaciais, pois esses depois que retornavam a terra, precisavam ser pousados como um avião, sobre a larga pista de pouso das bases aéreas, mas a atualidade permite atualmente o splashdown. Onde o astronauta tem o trabalho de guiar a capsula para a rota certa, e após ultrapassar a atmosfera, tem o trabalho de acionar paraquedas da cápsula e momentos certos para reduzir a velocidade para que a mesma não se desintegre em contato com o mar.

Quase cinco minutos depois da bola de fogo passar cortando os céus, o fogo diminuiu com a velocidade da nave que agora apenas precisava ficar em queda livre, e depois desses minutos a comunicação veio. — Houston, na escuta? — Bastou a pergunta para que aquela sala respirasse aliviada e finalmente pudessem comemorar que a reentrada foi um sucesso.

Após a comemoração e a autorização Tobirama acionou o que precisava, os primeiros dois paraquedas que se desprenderam do interior da cápsula para cima na intenção de diminuir a velocidade da queda livre e minutos depois uma nova autorização e mais quatro paraquedas se abriram simultaneamente diminuindo ainda mais a velocidade para que mais alguns minutos depois a cápsula atingisse o mar com leveza suficiente para afundar um pouco mas voltar a superfície enquanto os paraquedas caíam ao redor da mesma tranquilamente. .

As equipes de busca designadas para eles, estavam equipadas para enfrentar o grande problema da radiação, o procedimento do resgate foi feito como de costume, a cápsula foi resgatada do mar com ajuda da equipe da Nasa e levada a um dos porta aviões, que foi equipado para receber a mesma, a diferença é que ao invés de abrirem a cápsula no deck a levaram para outro lugar, um específico, feito de chumbo para conter a radiação que emanaria dela assim que abrissem.

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