Retorno

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Tyler deixou o Força Aérea Um na mão de Izuna durante o retorno a Maryland, dessa vez os caças não seguiram o avião presidencial de modo furtivo, ao contrário, estavam muito bem visíveis literalmente escoltando aquele voo. Havia um par de caças de cada lado do voo, um atrás um mais abaixo e mais dois em frente ao boeing, esses eram Tobirama e Gordo. 
 
A formação dos caças ao redor do avião repeliu qualquer tentativa de aproximação ou comunicação com aquele voo, Gordo bem que avistou no radar de seu F-16 um outro caça se aproximando, e Tobirama viu também no radar de seu F-18. Mas não houve abordagem, eles apenas seguiram a viagem tranquila para Maryland, na base Andrews, a base da USAF. 
 
Como protocolo de segurança, ao aproximarem-se da base, toda a escolta se desfez ao ativar a velocidade supersônica dos jatos para adiantarem-se nos pousos e não ficarem no caminho do pouso do avião presidencial. Com a aproximação da pista Izuna pode ver pela janela da cabine a fila de caças manobrando no ar seguindo para a pista de pouso, mas nada havia no caminho quando o menor guiou aquele monstro para tocar o solo. Realizou um pouso suave e tranquilo, tanto que parecia que estava era pousando uma pluma e não um avião, taxeou a aeronave para que a mesma fosse a seu lugar de desembarque do presidente e assim que desligou os motores da aeronave, Tyler cuidou de informar que pousaram bem e em segurança e tratou de liberar a porta do boeing para o desembarque. 
 
Após todos os procedimentos finalizados dentro daquela aeronave Tyler e Izuna deixam o Boeing quase 15 minutos após o pouso e na pista o comandante estende uma das mãos a Izuna e o mesmo aperta a mão do comandante. 
 
—  Muito obrigado pela ajuda, Izuna. —  Disse Tyler
—  Foi um prazer, comandante Tyler. —  Disse Izuna
 
O comandante assentiu e seguiu para seus afazeres, enquanto Izuna viu o General se aproximando e estendendo a mão ao menor. —  Eu sabia que podia confiar em você, Izuna. Muito obrigado. Agora.. —  Antes que terminasse de falar Madara apareceu ali e o General cumprimentou o presidente que pediu para ficar a sós com Izuna e o General assentiu e os deixou a sós. 
 
—  Foi muito bem meu irmão. —  Disse o mais velho tocando o ombro de Izuna. 
—  Obrigado nii-san. —  Disse Izuna sorrindo.
—  Venha, eu te levo para casa. —  Disse Madara e já foi guiando Izuna mas ao chegar perto do carro presidencial o Senju estava ali com os braços cruzados. 
—  Tão previsível. —  Disse Tobirama, mas antes que Madara pudesse ter tempo para atacar ele disse. —  General quer falar com você, Izuna, sobre suas horas de voo de hoje. Incrível como o presidente não conhece os procedimentos. —  Claro que Tobirama não deixaria de cutucar. 
 
Tobirama não deu tempo para mais encrencas, pois mal terminou de falar e ele saiu da frente da porta do carro de presidencial e seguiu para o Jeep da USAF que utilizava para se locomover de um ponto ao outro da base, já que a mesma era imensa, principalmente as pistas de pouso. Para evitar a briga com Madara que seria iminente, saiu apressado ao ponto de nem dar tempo de falar com Izuna. 
 
O menor se cansava daquele temperamento do irmão e do marido quando se encontravam e era óbvio a chateação por aqueles dois não se acertarem, mas enfim Izuna foi até o general, mas Madara foi junto com eles dessa vez para esperar Izuna. Ao chegar na sala de Matt Oliver, Madara não quis entrar, deixou o irmão e o general a sós enquanto ele ficou na sala da recepção do andar aguardando Izuna com uma secretária perplexa do general o encarando como se ele fosse uma aberração por estar ali, ou talvez um Deus. Madara não soube decifrar. 
 
— Izuna Uchiha então. Você foi muito bem, o capitão Tyler me passou o relatório do voo e me falou brevemente sobre você enquanto você estava ocupado com seu irmão. Ele disse que você foi muito bem, eu fico muito honrado por tê-lo tido conosco hoje futuro comandante Senju. —  Izuna fez uma expressão confusa quando o homem o chamou de “Senju” e o general percebeu isso e olhou a ficha de Izuna mais uma vez só então notando que ele não tinha o “Senju” no nome e foi a vez dele ficar confuso. E Izuna sorriu e o respondeu. — Somos casados, mas não tenho o sobrenome do meu marido por causa das nossas famílias.

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