E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?

Aquilo que você mais Ama

Regina

Nunca disse que lançar a Maldição das trevas foi fácil, eu tive que matar e sacrificar aquilo que eu mais amava para realiza-la. Primeiro, matei o meu corcel, um animal que estimava, havia ganhado várias competições com ele e me trazia boas memórias. Mas, apenas o seu sacrifício não deu certo. Ao consultar o meu mentor, Rumplestiltskin ele zombou de mim, dizendo que o sacrifício tinha que ser uma pessoa. Eu não amava muitas pessoas, na verdade a única pessoa que eu amava era meu Pai. Então, assim foi feito, eu matei meu próprio Pai. Henry. foi daí que surgiu o nome do meu filho, foi em sua homenagem, pois sem ele, nada disso seria possível.

Emma

Eu não havia dormido direito, fiquei pensando em como meu filho... - Ainda era estranho falar isso. - Como eu poderia imaginar que aquele bebezinho que eu entreguei a anos trás teria crescido e se tornado tão inteligente. As vezes me pegava pensando em Regina também, lembrando daqueles olhos castanhos tão misteriosos, frios e... - Droga, estou fazendo de novo!

Regina

Eu estava sentada em meu quarto naquela manhã analisando minunciosamente o livro de Henry que eu havia encontrado noite passada. Estava tentando entender como e porque aquelas histórias estavam ali, até que virei à página e notei algumas folhas faltando. Justamente as folhas que iriam me mostrar quem é a única pessoa que poderia quebrar a minha maldição. Fiquei furiosa e fui questionar o Henry, mas ele se fez de desentendido:

-É um livro velho, estão faltando páginas. Por que se importa?

-Porque você pensa que sou a Rainha Má! E isso me magoa, Henry. Eu sou sua mãe.

-Não, não é não.

-Então quem é? Aquela mulher que o trouxe aqui? - Ele não respondeu. - Eu não gosto dela, nem deste livro, mas os dois não são mais um problema. - Mais uma vez ele ficou em silêncio e olhou pela janela. - O que foi?

E então eu ouvi, desde quando o relógio tinha voltado a funcionar? A maldição estava enfraquecendo?

Eu fui até a torre do relógio para olhar mais de perto e então eu vi o fusca amarelo, e eu só tinha visto um fusca amarelo naquela cidade em 28 anos. Não era difícil deduzir que aquela loira presunçoesa não tinha ido embora como eu havia pedido antes. As perguntas começaram a rondar pela minha cabeça: Quem era aquela mulher? Como ela havia conseguido entrar em Storybrooke? O último incidente com um forasteiro havia sido a 28 anos atrás, então não podia ser só um acidente. E também tinha a pergunta que não queria calar: Poderia a Emma Swan ter alguma relação com o livro e a maldição?

Eram muitas perguntas sem resposta e aquilo não podia continuar daquela maneira. Então, eu colhi maçãs e fui oferecê-las para a Srta. Swan em uma desculpa para vê-la de novo e obter as informações das quais eu precisava.

Bati duas vezes e esperei. Para a minha surpresa e infortúnio, Emma abriu a porta vestindo apenas uma regata branca apertada que marcava seus mamilos e uma calcinha vermelha. - "Merda!" - Quando percebi que já tinha reparado demais, eu então eu me forcei a manter contato visual com ela, lutando contra o desejo de deslizar meu olhar por seu corpo que não era nada mal aliás:

-Sabia que a Honeycrisp é a mais vigorosa e resistente das macieiras? Pode sobreviver a temperaturas muito baixas e continuar crescendo, pode resistir a qualquer tempestade. Cuido de uma desde que era uma garotinha e até hoje, não provei fruto mais delicioso do que o dela. - Disse já lhe entregando a maçã.

-Obrigada... - Ela me olhava com um misto de desconfiança e estranheza enquanto pegava a maçã. Foi então que eu reparei o duplo sentido que a minha frase poderia ter: "Até hoje não provei fruto mais delicioso..." - "Droga, Regina!" - Aquele simples pensamento me deixou meio excitada, mais eu logo afastei a ideia. Não tinha motivos para que aquela mulher fosse o meu verdadeiro amor como a Tinker Bell tinha dito anos atrás. Aquilo era impossível e além do mais, eu já tinha desistido do amor a muito tempo.