Remédio Amargo

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Zelena

-Eu concordei em beber, não em fazer um passeio pelo cemitério. - Eu reclamava andando ao lado da Regina/Rainha Má no cemitério de Storybrooke. - Onde estamos indo?

-Você verá. - Ela sorria diabolicamente e foi então que eu vi que estávamos indo em direção a cripta.

-Não! De jeito nenhum. - Me coloquei a frente dela e a fiz parar de andar. - Não posso te deixar entrar.

-Se a Regina não quisesse que pegassemos alguns ingredientes, ela não teria selado a cripta com magia de sangue. - Ela dizia já passando por mim, então tudo que eu pude fazer foi segui-la.

A Rainha abriu as portas do lugar e entrou como se estivesse em casa, indo direto ao seu objeto de desejo:

-E como sabe que eu não vou contar a ela sobre esse pequeno passeio?

-Você já teria contado. Minta para si mesma, Zelena, mas nós duas sabemos que uma perte sua quer fazer isso.

-Por que precisa de toda essa magia? - Perguntei vendo-a pegar tantos frascos de poções além de outros ingredientes.

-Porque eu já usei tudo que o dragão tinha na loja dele para chegar a essa cidadezinha lamentável.

-E o que aconteceu com ele?

-Vamos apenas dizer que ele não devia ter se metido comigo. - Ela disse e eu ri.

-Esse parece um conselho para todos nós, não é?

-Você está preocupada que eu machuque a minha parte boa, não está?

-Ainda não sabemos qual a melhor parte.

-Relaxe, só vou usar isso para dar uma lição na Regina. E lembrá-la de que ela nunca pode escapar do que realmente quer.

-E o que eu ganho com isso?

-Uma irmã que aprecia todas as suas qualidades deliciosamente malévolas, uma irmã como você. - Com isso ela fez um gesto com as mãos e partiu, me deixando ali sozinha com o pensamento de que eu estava ferrada, se eu contasse para a Regina, tanto ela quanto a Rainha Má poderiam querer me matar.

Mas, se eu não contasse só uma Regina ia querer me matar, isso se ela descobrisse. Qual opção era pior?

Emma

Depois de passar uma das melhores noites da minha vida ao lado da morena, eu acordei e fiz o café para ela e o Henry. Depois que ambos acordaram e comeram, nós nos arrumamos e saímos. Tínhamos trabalho a fazer com os refugiados e tudo mais:

-Certo, Mãe, está pronta para isso? - Henry perguntava a Regina que caminhava de mãos dadas comigo.

-Acho que estou. - Ela suspirou e parou por um momento. - Todos me ouviram antes porquê eu era a Rainha Má. Agora preciso mostrar a eles que também sou forte sem ela.

-Hey, você vai conseguir. - Dei um beijo na bochecha dela e vi a mesma sorrir.

-É, lembre-se do nome que demos... - Henry lhe deu o livro de contos. - Operação Cobra parte dois.

-Parte dois?

-É, porquê dessa vez você é a heroína. - Ele explicou e todos sorrimos antes de finalmente adentrarmos o restaurante.

-Majestade, até que enfim. - Disse Hook assim que nos viu. - A ralé está inquieta.

Regina se afastou um pouco, coçou a garganta e jogou o livro sobre o balcão chamando a atenção de todos:

-Como Prefeita eu quero lhes dar oficialmente as boas-vindas a Storybrooke. Vocês fugiram para a Terra das Histórias Não Contada, porquê estavam com medo que acontecesse o que está nesse livro. Mas, agora que estão aqui, estão com medo de que elas realmente aconteçam, mas o que não sabem é que... Eu sou como vocês. Eu também estou recomeçando. E não sei o que o futuro nos reserva, mas de uma coisa eu sei. Nós não precisamos ter medo de nada, porquê o que quer que aconteça, nós vamos enfrentar juntos. - Me aproximei dela e a abraçei pela cintura quando uma salva de palmas começou.

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Onde histórias criam vida. Descubra agora