E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?

Ratos de Rua

Emma

Eu mal tinha dormido direito durante a noite, preocupada com a Regina e com as minhas visões. Então a primeira coisa que eu fiz pela manhã foi ir ao consultório do Arthie. Tudo ia bem, era só mais uma consulta normal quando eu vi o pássaro vermelho batendo na janela. Nem preciso dizer que o segui, não é?

-Emma, eu não acho que ir atrás de um pássaro seja uma forma eficaz de tratamento. - Arthie me seguia com o Pongo pela floresta.

-Ele já me levou ao oráculo uma vez e vai me levar de novo. Ela sabe sobre as minhas visões.

-Ela diz que sabe, mas eu posso ajudar você.

-Isso não é uma interpretação de sonho!

-Emma... - Arthie colocou a mão sobre o meu ombro me parando, então eu olhei para ele. - Isso é o contrário de uma terapia, nós estavamos progredindo.

-Não, não estávamos. Minhas mãos ainda tremem, minhas visões ainda me assombram apesar de todas as horas no divã. Então, chega de conversa, vamos agir. - Quando me virei para procurar o pássaro eu me deparei com uma pessoa de capuz branco sentada no chão, seja quem for estava de costas para mim então não dava para ter certeza, mas parecia estar chorando. - Olá? - Chamei, mas nada, então eu me aproximei. - Olá? Hey... - Toquei seu ombro e a garota caiu a nossa frente, estava morta por algum tipo de veneno. Dava para ver pelas veias dilatadas.

-Ah não, ela está? - Arthie se abaixou ao lado da mesma.

-Acho que sim.

-Quem faria...?

-Shii! - O interrompi quando ouvi passos.

Ao olhar na direção do barulho eu pude ver outra moça encaluzada correndo pela floresta:

-Pare! - Corri atrás da mesma, mas nem precisei fazer tanto esforço, pois ela tropeçou e caiu. - Hey! Pare! Pare! - A virei para poder ver quem era e me deparei com a nova professora da escola, minha mãe já tinha comentado sobre ela, dizia que ela era uma boa moça.

Sendo boa ou não, eu a algemei, liguei para os outros e a levei para a delegacia sob minha custódia:

-Acho que a Shirin estava buscando bem mais que uma carreira no magistério. - Disse minha Mãe enquanto a espiavamos pelo vidro mágico da sala de interrogatório.

-Se é que o nome dela é esse mesmo. - Dei de ombros.

-Só há um jeito de descobrir. - Ruby deu de ombros antes de entrar na sala sendo seguida por mim e pelo meu Pai.

-Então, vamos conversar. - Me sentei de frente para a moça. - Quem você realmente é Shirin? O que faz aqui? Nós podemos ajudá-la, apenas nos diga quem você é.

-E-eu não posso dizer, ocultei o meu verdadeiro eu por muitos na Terra das Histórias Não Contadas. Hyde poderia usar isso contra mim. - Ela disse e eu troquei um olhar conhecedor com a Ruby.

-Hyde está morto. - Disse Ruby.

-Sério?

-Sim, não precisa mais ter medo dele. - Disse meu Pai.

-Agora nos diga: Quem você é?

-Sou a Princesa Jasmine de Agrabah. E eu juro a vocês que sou inocente desse crime.

-Acredito em você.

-Mesmo?

-É, tenho um super poder. Sei quando estão mentindo para mim.

-É, mas então. Se não foi você, quem foi? - Perguntou Ruby.

-Não faço ideia. Aquela menina era minha amiga. Ela estava me ajudando a encontrar um homem que foi muito importante para mim.