Serenata de Nova York

1.7K 137 60
                                    

James Arthur - Say You Won't Let Go

Emma

Já faz um ano desde que eu e Henry nos mudamos para Nova York, nós temos uma vida boa, ele vai a escola, eu tenho um emprego e um namorado.

Como toda manhã, o meu alarme das 08:15 me tira dos mesmos sonhos com uma morena dos olhos castanhos e lábios carnudos, ela vem os invadindo a mais ou menos um ano, pra ser específica eu sonho com ela desde que me mudei para Nova York, os sonhos são variados, eles vão de tranquilos a tumultuados até a eróticos, eu sei que é loucura acordar com um peso nos pés da barriga por alguém que eu nem sei se existe, mas é aí que tudo se complica, eu sinto como se a conhecesse e talvez até a amasse.

Hoje não foi diferente, me levantei e tomei um banho frio para me acalmar depois de um sonho para lá de quente, fiz a minha higiene matinal e parti para a cozinha onde comecei a preparar um café da manhã para mim e para o Henry que logo se juntou a mim para regar as plantas.

-Mãe, você as esqueceu. - Henry disse assim que coloquei a xícara de chocolate quente na frente dele.

-Já sei, a canela. Tá aqui. - Disse e me sentei.

-Está esperando alguém? - Henry disse ao ouvirmos batidas na porta.

-Não... - Ouvimos de novo, dessa vez mais fortes, então eu resolvi levantar para ver quem era antes que essa pessoa quebrasse a minha porta. - Espera aqui. - Desliguei o rádio, quem escuta James Arthur logo cedo? Isso mesmo, eu Emma Swan. Abri a porta.

-Swan... - Disse um homem moreno de olhos azuis, brincos e... Aquilo nos olhos dele era um delineado? - Finalmente. - Ele deu um passo na minha direção.

-Eu te conheço?

-Preciso da sua ajuda, algo terrível aconteceu, sua família corre perigo. - Okay, ele acha que está em algum tipo de jogo RPG?

-Minha família está aqui, quem é você?

-Um velho amigo, eu sei que não se lembra de mim mas... Eu faço você lembrar. - Assim sem aviso prévio ele tomou a minha boca, eu dei uma joelhada no saco dele e o empurrei para fora do meu apartamento.

-O que diabos está fazendo?

-A chance era pequena, mas eu tinha que tentar. Esperava que sentisse como eu senti.

-Só vai sentir as algemas da polícia.

-Eu sei que parece loucura, mas você precisa me ouvir, você precisa lem... - Antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa eu fechei a porta na cara dele.

-Quem era?

-Não sei, alguém deixou a porta do prédio aberta, vamos comer.

Passei o dia todo tentando ignorar o acontecimento de hoje de manhã e depois de mais um dia eu estou a caminho de um dos melhores restaurantes da cidade para jantar com o meu namorado. Optei por um vestido preto e casaco vermelho para a ocasião:

-Oi! - Ele se levantou para me cumprimentar.

-Desculpe, estou atrasada.

-Pelo jeito pegou o cara. - Me abraçou.
-Tão otimista, eu gosto disso.

-Se não estivesse eu teria cancelado.

-Você me conhece muito bem.

-Emma Swan sempre consegue seus homens.

-E aparentemente o meu drink também. - Disse quando um garçom me trouxe uma taça. - Obrigada!

-Obrigado! Então, como foi o vulcão do Henry na feira de ciências?

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Onde histórias criam vida. Descubra agora