E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?

Sonhador

Emma

Enquanto tomava meu café da manhã habitual no Granny's, minha amiga chegou comunicando a todos do Dia do Minerador e chamando todos para participarem da venda de velas que aconteceria em benefício ao convênto. Ela pediu voluntários, mas ninguém se voluntariou, fiquei triste por ela, ela ainda tinha fama de "vadia da cidade", por ter ficado com um homem casado, o David no caso. Mary Margaret já estava indo embora quando juntei minhas coisas, paguei a conta e corri para alcança-la dizendo que queria ajudá-la.

Dei meu apoio como pude, mas logo meu celular tocou, o dever chamava, era o carro de Kathryn, foi encontrado perto da fronteira, vazio. Quando cheguei lá me deparei com Sidney que parecia estar só me esperando para conseguir o seu furo:

- Então, o que temos aqui? - Ele perguntou.

- Um professor de ginástica encontrou isso abandonado com o motor ligado e ninguém por perto. A licença está em nome de Kathryn Nolan listada como desaparecida.

- Kathryn Nolan cujo marido todos sabem a deixou? Quer dizer, a história se escreve. Se eu conseguir um furo, o jornal me aceitará de volta.

-Calma aí tigrão, você não trabalha mais para a Regina. Kathryn entrou na Faculdade de Direito, em Boston. Talvez depois que David a deixou, ela decidiu ir embora, o carro quebrou e aí ela pegou uma carona. Eu faria isso se estivesse fugindo dos meus problemas.

Abriu o porta-malas do carro e percebi que minha teoria estava errada, Kathryn nunca tirou as malas do carro, ela não iria embora sem as malas. Percebi que teria que investigar mais sobre, eu tinha um mistério nas mãos. Sidney sugeriu um contato na empresa telefônica para rastrear as últimas ligar de Kathryn, aprovei, seria um ótimo começo. Ainda na estrada pudemos avistar a caminhonete de David chegando, o Ex. Marido devia ter acabado de receber a notícia pelo jeito:

- Ela se foi?

- Você realmente não sabe de nada, não é?

- Não estou entendendo, o que aconteceu?

- Não sei, estou tentando descobrir. O que pode me dizer? Qual a última vez que falou com ela?

- Ontem à tarde.

- Sei que há mentiras e enganos, e eu realmente não estou te julgando, mas essa é a verdade?

- Sim, não tenho falado com ela desde que... Desde que terminei tudo. Cheguei em casa ontem e as coisas dela tinham sumido, achei que ela ia para Boston, isso é o que ela me disse. Sou suspeito ou algo assim?

- Não, sei quando as pessoas dizem a verdade e você diz. Ela nem sumiu por 24 horas, ela ainda não é considerada desaparecida, mas se estiver, confie em mim. Eu vou encontrá-la.

Continuei investigando e descobri que a matricula de Kathryn que seria finalizada somente depois que ela fosse a faculdade, nunca foi concluída, isso só significava uma coisa... A moça nunca deixou Storybrooke. Para Sidney, Mary Margaret era a maior suspeita. Discordei, não ia prender minha amiga, Mary Margaret não era capaz de matar nem uma mosca.

Sidney se encontrou comigo na delegacia mais tarde, ele levou os registros telefônicos, nele constava uma chamada de 08 minutos com o David, uma hora antes do acidente, mesmo com as provas na minha frente eu me recusava a acreditar que David era o assassino.

Regina

Já era noite quando eu resolvi fazer uma visitinha para a Srta. Swan que trabalhava até tarde na delegacia, a encontrei analisando os documentos entregues por Sidney:

- Se for sobre o apagão, a companhia elétrica já está resolvendo. - Disse ao notar minha presença, é verdade, um apagão tinha tomado conta da cidade toda, mas não era por isso que eu estava lá.

- Não vim aqui por isso. Já faz 24 horas desde que minha amiga desapareceu, descobriu alguma coisa?

- Descobri, mas não sei o que significa.

- O que é?

-Nesse ponto da investigação é melhor não divulgar informações.

- Se está protegendo alguém, se não fizer seu trabalho Xerife Swan, vou encontrar alguém que faça. - Dei um sorriso sínico e sai tão rápido quanto cheguei, não conseguia evitar, algo me atraia diretamente para a loira, como um imã, quando ela ficava muito tempo sem me procurar então eu arrumava uma desculpa para procurara-la, mesmo que fosse para provoca-la, era um jogo divertido.

Emma

Depois que Regina saiu eu tomei uma atitude, precisava falar com o David:

- Emma? - O homem que observava Mary Margaret de longe notou minha aproximação.

- Precisamos conversar.

- Alguma pista de Kathryn?

- Não, receio que não.

- Então o que é?

- Preciso que venha a delegacia e me conte tudo.

- Como é? Achei que já tivesse feito isso.

- Eu também.

Mesmo não entendendo David me acompanhou sem hesitar.