A Filha do Moleiro

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Emma

Embarcamos no Jolly Roger rumo a Storybrooke, Neal ensinou algumas coisas sobre navegação ao Henry enquanto eu fui dar uma olhada no Gold, o homem não estava nada bem. Aproveitei também para saber mais sobre a adaga, meus pais tinham acabado de ligar avisando que Cora tinha a posse da adaga.

Regina

Consegui plantar uma escuta no celular dos Charmings, então eu conseguia rastrear suas ligações, pelo que entendi Gold estava ferido e embarcado no Jolly Roger a caminho de Storybrooke.

Com isso nossos planos mudaram Gold não poderia fazer muita coisa estando fraco, minha Mãe se aproveitaria da situação tomaria as trevas para si e se tornaria a Senhora das Trevas.

Tudo o que ela sempre quis... Poder.

Emma

Depois de um tempo velejando finalmente chegamos ao porto de Storybrooke onde meus pais e Ruby estavam esperando para ajudar no que fosse preciso, Gold precisava chegar a sua loja.

Deixei o Henry com a minha amiga, eu sabia que ela poderia mantê-lo longe do fogo cruzado, nós estávamos nos preparando para a guerra.

-Emma, você achou? - Gold me perguntou depois de me pedir para encontrar um pote de vidro na sua loja.

-Sim, mas não tem nada aqui. - Eu chacoalhei o pote e algo metálico fez barulho lá dentro. - Mas que diabos é isso? - Coloquei a mão e peguei algo entre os dedos.

-Giz invisível, use-o na porta da frente, desenhe uma linha. O restante de vocês, talvez queiram se preparar para a batalha. - Seguimos as instruções do Gold.

-Faltou um lugar. - Neal caçoou enquanto eu desenhava uma linha invisível no chão.

-Você é hilário.

-Não sabia que você tinha magia.

-Meu Deus, você está me julgando? Você pode ter sua opinião por surpresas, Sr. Filho do Rumplestiltskin.

-Nossa!

-Por que "nossa"?

-Não sabia que Tamara seria uma surpresa.

-Acha que eu ligo que o cara que eu namorei há uma década está noivo? - Ele não respondeu e David chegou interrompendo nossa conversa.

-Está tudo bem? - Fizemos que sim.

Depois de tudo pronto voltei ao Gold pedindo mais instruções, eu esperava que ele lançasse um feitiço de proteção ou algo do tipo:

-Não, não, você fará isso por mim. Estou confiando em você.

-Não posso lançar o feitiço, eu posso soletrar "feitiço". - Brinquei.

-Você pode, está em você.

-Como? Aqui no meu cérebro?

-Apenas tente. - Fechei os olhos. - Pare de pensar! Conjurar magia não é esforço intelectual, é emoção. Precisa se perguntar: Por que estou fazendo isso? Quem está protegendo? Sinta isso.

Virei-me de costas para ele e segui suas instruções, foi então que eu senti a magia fluindo, funcionou!

-Você sentiu.

-Sim, eu acho que sim.

-Boa garota, boa garota mesmo.

Logo sentimos a loja toda começar a estremecer, elas chegaram!

Regina

Combinando os meus poderes com o da minha Mãe conjuramos uma bola de fogo forte o suficiente para passamos pelo feitiço de proteção.

E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?Onde histórias criam vida. Descubra agora