E Se SwanQueen Tivesse Acontecido?

Lado Mal

Emma

Não havia nenhum sinal do Autor, mas nem por isso eu parei de procurar, a minha busca se estendeu até o lago, onde os meus pais me alcançaram:

-Onde está o Autor? - David perguntou.

-Perdemos ele. - Respondi.

-Conhecemos ele, Emma. - Disse Mary Margaret.

-O quê?

-O conhecemos pouco antes de você nascer.

-Ele nos manipulou. Foi por causa dele que entramos em um caminho para causar a perda do filho da Malévola. - Olhei para David com descrença.

-É verdade. - Disse Mary Margaret.

-Não. A verdade é que não importa vocês terem sido manipulados, ainda fizeram o que fizeram e mentiram para mim! Mentiram para mim sobre tudo! Sobre vocês, sobre mim, sobre... - Eu dizia com a voz alterada.

-Esse não é o caso. É um incidente do nosso passado. - Disse David.

-Não menospreze isso!

-Nós mudamos, tentamos ser os pais que você merece.

-Eu só sou a Salvadora porque vocês alteraram todo o estado do meu ser em troca de uma alma. - Eu falava tentando conter minhas lágrimas que ameaçavam descer.

-Você está certa, o que fizemos foi errado, mas nós não sabíamos o que estávamos fazendo. Agimos pelo medo, nós somos humanos. - Argumentava David.

-Bom, agora eu não me importo. Nada disso importa agora. Nós temos que encontrar o Autor antes do Gold.

Regina

Eu acordei em uma posição desconfortável e abri os olhos devagar, percebi que estava na minha cripta, amarrada em uma cadeira, na minha frente estava o Rumplestiltskin observando tudo, meu primeiro instinto foi tentar atacá-lo, mas obviamente, sem sucesso:

-Suas mãos estão presas, sem mais mágica para você hoje.

-Então agora eu sou sua prisioneira?

-Você e o Autor. Na verdade, ele teve o bom senso de entrar no time, já você... Escolheu o time errado.

-E quanto a tudo o que você me disse? Você queria que eu encontrasse a minha felicidade.

-Isso é verdade, mas não as minhas custas. Sabe, a afeição que eu tenho por você. Bom... Há limites.

-O que aconteceu com você?

-Eu perdi tudo. Assim como você irá, se não fizer o que eu digo. - Ele tirou um papel do bolso. - Eu encontrei isso no seu bolso, número registrado como Ruby Lucas.

-Devolva isso.

-Acho que você tem esse número, pois ainda se culpa por não ter conseguido livrar a Marian da maldição e está preocupada com a pobre Ruby Lucas. Lá fora no mundo frio e áspero. Como você deveria estar.

-O que você sabe que eu não sei? - Ele não me respondeu. - O que a Emma não me contou? O que aconteceu com a Ruby? - Ele tirou as algemas de mim e me entregou o telefone e o cartão com o número.

-Pergunte a ela você mesma. Ligue.

Selecionei o contato da Ruby e liguei, o mesmo tocou algumas vezes até que a moça atendeu:

-Ruby?

-Não, não é a Ruby. - A voz da Marian foi ouvida.

-Marian?

-Não exatamente. - A linha ficou muda por um minuto - Olá, Sis! - A voz havia mudado para uma que eu conhecia muito bem.

-Não! - Me sentei em choque. - Não, não pode ser.