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Natsu Dragneel desde muito novo teve que passar por problemas que a maioria não passa. A única pessoa que o rosado sempre teve ao seu lado, era sua mãe. A pessoa que sempre o apoiou em tudo e para recompensa-la, Natsu sempre foi um bom filho e trabalhava desde cedo, muitas vezes nunca conseguiu se manter nos trabalhos por ter uma personalidade bem rebelde e explosiva. Mas, sempre foi determinado em ajudá-la, por isso até mesmo quando era demitido de um trabalho, já saia procurando por outro. O rosado nunca esteve com seu pai e guarda uma grande raiva do mesmo, pois sempre fez questão de não querer nada dele, não depois de o abandonar. Porém, teve um sério problema em sua vida, que o colocou no limite, sua mãe descobriu que possuía câncer, nisso a vida dos dois só piorou. Natsu para pagar os tratamentos fazia até mesmo mais de um trabalho por dia. Mas, por consequência do destino, Grandine não suportou ao câncer e acabou falecendo, o que destruiu o rosado. Nesse momento ele está no cemitério, olhando para o túmulo de sua mãe, enquanto está deitado no gramado a sua frente.

- Ahhh! Como eu vou seguir agora mãe? Sem você eu não sei se consigo! - Natsu fala passando a mão no túmulo e escorre uma lágrima de seus olhos, que logo o rosado limpa e sorri. - Droga! Eu não posso chorar! Você não ia querer isso!

Natsu deita ao lado do túmulo e começa a olhar para o céu e começa a pensar nos momentos bons que passou com sua mãe. Até que sua visão é coberta por uma sombra, além de conseguir ter uma visão de uma peça de renda na cor vinho.

- Sabe, isso seria muito bom, se eu não estivesse em um momento de merda como esse de agora. - Natsu diz sorrindo, sem se importar quem ela é.

- Engraçadinho! Posso conversar com você senhor Dragneel? - Ele se levanta e encara a mulher.

Ela possui longos cabelos platinados ondulados que vão um pouco acima de sua cintura, uma pele branca como a neve, olhos azuis estonteante, além um corpo curvilíneo que estava coberto por um terninho preto que valoriza muito ele, o que faz Natsu sorrir pra ela.

- Meu nome é Mirajane Strauss! Eu sou a advogada da sua família e preciso conversar com o senhor.

- Sobre o que exatamente? A minha mãe tinha alguma dívida? Se for isso, pode me dar a lista que vou arrumar um emprego para pagar todas. - Natsu diz olhando para o céu novamente.

- Não é sobre isso senhor Dragneel. É sobre a sua transferência para o responsável que agora vai cuidar do senhor. - Mira fala.

- Eu não preciso ir para um orfanato. Pode só me jogar na rua que eu me cuido sozinho, mas muito obrigado.

- Não vamos manda-lo para um orfanato.

- Espera. Então eu vou pra onde? Só vou avisando que não tenho nenhum parente que vá me querer! Pra eles eu sou radioativo. - Natsu fala rindo.

- Nós vamos manda-lo para a casa do seu pai biológico, Igneel Dragneel. - Mira diz sorrindo.

- Nem pensar! - O rosado fala de cara fechada.

- Desculpa senhor Dragneel. Mas, é a lei. Ele é seu pai comprovado biologicamente e não podemos manda-lo nem para um lar adotivo ou para algum outro parente se já possui um aqui na cidade. - Mira falou seriamente.

- Então não precisa me mandar para nenhum lugar. Eu já falei, me joga na rua e eu me viro!

- Desculpa! Mas, eu não posso fazer. Por que não quer ir ficar com seu pai? - Mira pergunta.

- Meu pai... É um desgraçado filho da puta. Ele abandonou minha mãe quando ela engravidou de mim e quando ela foi atrás dele para pedir ajuda para me manter vivo, ele pediu um teste de DNA, e quando minha mãe recorreu á justiça, ele se deu ao trabalho de combinar uma pensão que está muito abaixo do que ele consegue pagar, afinal, ele é um babaca rico, que a cada dia que passa, enche o rabo dele de dinheiro. Eu não preciso dele! Não posso morar com ele e dúvido que ele me queira agora também. - Natsu fala com raiva.

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