Que nosso amor seja infinito

Aniversário de casamento

Pov Esme

Hoje era um dia muito importante pra mim. Eu completava 95 anos de casada com o homem mais importante da minha vida, que me deu a vida novamente, que me ama e que me deu uma linda família como eu sempre sonhei. Ele era a minha vida, minha alma gêmea, o homem que sempre amei e que iria amar pelo resto da eterninadade. O homem com quem me casei e sou muito feliz. Carlisle Cullen.

Eu estava curiosa e nervosa para saber o que estava havendo. Roselie me pediu para que eu ficasse no quarto e não saísse daqui até ela chamar. "Eles deveriam estar aprontando algo como sempre." Eu ri com o meu pensamento sabendo que e o Edward estava ouvindo.

A curiosidade estava me matando assim como o tédio também. Me levantei e fui indo devagar ate a porta para que não me ouvissem, botei a mão na maçaneta para abri-la.

–Mãe, pode voltar. –Edward gritou de algum lugar da casa.

Voltei pra cama e peguei um livro no criado mudo ao lado da cama. Eu estava lendo " A cabana". Li os primeiros capítulos do livro, mas o tempo não passava, eu estava entediada. Marquei a pagina que eu estava, fechei o livro e botei sobre o criado mudo. Liguei a Tv para ver se estava passando alguma coisa interessante mais não estava então deliguei. Fui ate o closet para guardar umas roupas que estavam limpas.

Estava arrumando as coisas distraidamente. De repente eu senti mãos fortes envolverem a minha cintura e me abraçando por traz, eu me assustei, mas depois percebi quem era. Era o meu amor, o meu Carlisle.

–Meu amor, que bom que chegou. –eu falei encostando minha cabeça no seu peito e acariciando seus braços em torno de mim.

–Eu estava com saudades da minha pequena. –ele falou e beijou a minha bochecha. Carlisle sempre me chamavam com um apelido carinhoso, um mais fofo que outro.

–Eu estava com saudades do meu Carl. -eu falei me virando para olha-lo e o beijei apaixonadamente.

–Meu amor, o que as crianças estão aprontando lá em baixo? –eu perguntei me separando dele.

–Não sei meu anjo. –ele falou sorrindo.

–Como assim? –eu perguntei confusa. Ele tinha acabado de passar por lá e não tinha visto nada. –Você acabou de passar por lá.

–Sim, mas a nossa fadinha não deixou ver o que eles estavam fazendo lá. –ele falou sorrindo. – E por pouco eu não consigo entrar em casa. –ele falou me fazendo rir.

–Eles me mandaram ficar aqui, e eu estou curiosa para saber o que eles estão fazendo lá em baixo. Eles praticamente me colocaram de castigo. –eu falei fazendo uma carinha triste e ele riu e depois depositou um beijo na minha testa.

–Como foi o seu dia? –ele perguntou se sentando na cama.

–Normal, assim que você saiu para ir pro trabalho eles me mandaram ficar aqui. Fiquei sozinha, triste e solitária aqui esperando o meu amor chegar. –eu falei e ele riu e me sentou no colo dele. –Aliás, hoje você não se despediu de mim e foi embora para aquele hospital sem ao menos dizer um "tchau" pra mim.

–Meu amor, me desculpe, mas Alice praticamente me expulsou de casa. –ele falou.

–Tá bom, eu aceito as suas desculpa e sei que você não fez por querer. –eu falei e beijei o seu rosto. – E o seu dia como foi? – eu indaguei.

–Foi normal, o hospital estava pouco movimentado e ai eu fiquei no meu consultório pensando na minha anjinha em casa sem mim. –ele falou sorrindo e eu ri.

–Coitadinho do meu amorzinho. –eu falei acariciando seu rosto. –Ficou tão tristinho sem mim. –eu falei rindo.

–Amore mio. –ele falou. –eu tenho um presente pra você. –Ele falou sorrindo e tirou uma caixinha vermelha aveludada do bolso e me entregou.