Um mundo onde apenas são permitidos Dominadores e Submissos.
Mas sempre precisa ter 𝑡ℎ𝑒 𝑔𝑢𝑦 que desafia as regras.
⚠︎︎BDSM⚠︎︎
⚠︎︎CONTÉM ALGUMAS CENAS NÃO RECOMENDADAS PARA MENORES⚠︎︎
Espero que gostem ♡︎
⚠︎︎AVISO⚠︎︎ Eu censurei a imagem de capa porque mostra sangue e eu sei que muita gente é sensível a isso, mesmo que a imagem esteja em preto e branco ainda é bem pesada.
E esse capítulo aborda principalmente ataques de raiva e transtorno explosivo, se for sensível, você que sabe se lê ou não.
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Voltando ao passado
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Tobio entrou no quarto já beijando ferozmente o seu ruivo que mesmo sem ar não se reveria a separar daquele beijo. O moreno jogou Shoyo, logo se botando em cima do mesmo e suspirou.
- É tão difícil manter o controle quando se trata de você. E tudo ficou pior quando você falou aquilo daquela forma. - sussurrou mordendo o lóbulo do ruivo.
- Eu não disse nada de mais.... Apenas faça o que o senhor precisa fazer sem se preocupar comigo. Está irritado com aqueles caras no aeroporto, não é?
- Estou. Muito mesmo.
- Então.... Já sabe o que tem que fazer... Apenas faça logo!
- Shoyo?...
- Por que parou? Por que me soltou? Va logo e desconte suas raivas em mim! É só isso que vocês, dominadores, sabem fazer, não é?
Kageyama saiu de cima do outro rapidamente e encarou a expressão irritada no rosto do outro. Aquilo não fazia sentido nenhum. Alguns minutos atrás ele estava excitado e pedindo para Tobio o bater. Qual era com aquela reação? É simples. Trauma. Ele se habituou de tal forma a ser usado pelos dominadores que disse aquilo automaticamente, mas é óbvio que ele não gosta de ser o saco de pancada de ninguém. Muito menos de dominadores que o usam para retirar raiva que não foi causada por si.
- Vocês são uns idiotas que estão pouco se fudendo para os sentimentos dos seus submissos! Mas quem liga?! Você está cagando para o que eu sinto então provavelmente vai prender as minhas mãos e descarregar tudo para cima de mim. Vai logo, agora já não adianta adiar.
Shoyo fechou os olhos esperando os tapas que estava certo que iria receber ou até o som o outro desafivelando o cinto, mas tudo que ouviu foi um suspiro alto, o som da porta se abrindo e consequentemente o som da porta se fechando.
Logo abriu seus olhos lentamente verificando que estava sozinho no cómodo.
- Eu sou uma merda.... Ele nunca fez nada que eu não quisesse, até cuidou de como se eu fosse uma jóia rara.... E é assim que eu agradeço? - murmurou escondendo o rosto entre as mãos. - Eu ainda não falei com ele sobre o meu passado.... Nem sei se contar é a melhor ideia do mundo. Se eu falar com ele, ele pode agir de forma diferente comigo e ser bonzinho me tratando como uma princesa.... Que nojo! Eu não quero que ele mude. Eu quero o Tobio de agora, mas ele precisa saber o motivo de eu ter me comportado assim....
