28 | 𝗪𝗵𝗼 𝗮𝗿𝗲 𝘆𝗼𝘂?

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Quem é você?

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- Senhor Tobio? Está acordado? Sua febre já melhorou?

Shoyo já tinha sua fantasia vestida, mas tinha um robe impedindo que o maior a visse.
Não era vergonha nem nada, apenas queria obter aquele efeito de suspense.

- Eu claramente poderia estar melhor, mas já estive pior. - Admitiu se ajeitando na cama ficando meio sentado. - Onde estão os meus comprimidos?

- Na segunda gaveta, mas o senhor não vai precisar dos comprimidos agora. - Concluiu já se sentando no colo do outro.

- Admita, esse era o seu plano desde o início. - O maior sorriu ao ver o ruivo retirar o robe lentamente exibindo a sua fantasia. - Vai acabar ficando doente se fizer isso.

- O senhor não está gripado, está apenas cansado. É meu dever como sua enfermeira particular certificar que o senhor fique bem relaxado. - Desta vez sussurrou no ouvido do outro mordendo o lóbulo no fim.

- Não estou reclamando nem nada, mas eu estou com tanta febre que desmaiaria se tentasse fazer alguma coisa. - murmurou claramente desiludido consigo mesmo. - O que a minha enfermeira tem para me oferecer?

- Eu posso—

*toc toc*

- Entre. - Tobio grunhiu e Shoyo recolocou o seu robe.

- Shoyo-sama. Tem uma mulher la fora dizendo que quer falar com o senhor. - Yumi informou de cabeça baixa. - Ela parecia meio desesperada, acho melhor o senhor ver o que ela quer consigo.

- Tudo bem, obrigado Yumi-san. - Sorriu - Pode mudar a toalha do Tobio-san? Eu ia fazer isso mas parece quentão tenho tempo. - Pediu.

- Como quiser.

- Obrigado mais uma vez. - Agradeceu e deu um selinho no seu dominador antes de sair do quarto.

....

E o silêncio se estabeleceu no quarto, mas não era nada fora do normal quando aqueles dois ficavam sozinhos.

O único som era o da toalha sendo espremida até Yumi decidir mudar isso.

- O senhor está apaixonado por ele?

- .... O que você acha?

- Eu acho que o senhor nunca esteve tão bem com um submisso. - Admitiu. - Isso não significa que eu gosto dele, mas tenho quase a a certeza que o senhor gosta, ou mais do que isso.

- Eu não posso afirmar isso agora. Amor é o que a minha mãe sente pelo meu pai. Eu não acho que o que eu sinto pelo ruivinho já tenha chegado a esse ponto.

- Eu acho que está se ainda na chegou está quase. - Disse sincera pousando a toalha húmida na testa do outro. - Os outros o senhor tratava apenas pelo último nome mas o Shoyo-sama o senhor trata até por apelidos....

- Isso não tem nada a ver. Só estou com ele a mais tempo.

- O senhor também convidou-o para morar no seu apartamento. O seu espaço pessoal que o senhor não deixava ninguém entrar. Sempre que precisava parava num motel.

- Como você sabe isso?! - Se levantou bruscamente mas logo depois se deitou deixando Yumi arrumar a sua toalha.

- Ouvi uma conversa entre o Shoyo-sama e o Tooru-sama. - Admitiu - Me desculpe. - Baixou a cabeça. - Não deveria ter feito isso.

- Não devia, mas já passou. E você deveria mesmo parar de agir como se fosse minha submissa.

- Eu não posso. O senhor sabe, eu simplesmente não posso. - Confirmou um pouco insegura.

- Você pode, simplesmente não quer.

- Er... - Corou. - O senhor se importa se eu ficar aqui até o Shoyo-sama voltar? Eu prometo que não vou fazer nada estranho.

- Eu não me importo, e eu confio em você. Sei que não vai fazer nada. - Concluiu tirando um grande sorriso sincero da submissa.

Enquanto tudo isso rolava, com Shoyo.

O ruivo abriu a porta um tanto receoso e ficou abismado ao ver uma mulher com uma criança.

- Shoyo.... - A mulher sussurrou com lágrimas nos olhos.

- Fumiko. - Disse seco e ameaçou fechar a porta mas foi impedido pela mesma.

De jeito nenhum Shoyo iria querer ter uma conversa com aquela mulher. A mulher que o vendeu pelo seu bem próprio sem se preocupar com o que o aconteceria ou deixaria de acontecer. A mulher que ele chamou de mãe por muitos anos mas com certeza nunca mais iria o fazer.

- Filho por favor me ouça! Eu preciso falar com você.... Não acredito que você virou o submisso de um Kageyama.

- Não me chame de filho, é nojento. E se veio aqui porque quer o dinheiro dos Kageyama pode dar meia volta e ir pro fim do mundo de onde você veio.

- Shoyo, por favor.... Eu só quero conversar com você.... Além disso.... Você tem que conhecer a sua irmã. - Apontou para a criança. - Natsu, diz oi para o ni-san.

- Ni-san! - Natsu sorriu e foi de encontro ao mais velho, que hesitou mas retribuiu o abraço.

A garotinha não tinha nada a ver com o que Fumiko fez. Talvez até tivesse mas o ruivo não queria pensar nessa possibilidade.
Fitou a mais nova, agora nos seus braços, observando seus lindos cabelos ruivos, olhos marrons e um sorriso brilhante no rosto.
Se via naquela criança até antes de ser vendido, o que o fez encarar a mãe da criança com ódio.

- Também pretende vender ela?

- Shoyo, me deixe entrar e vamos conversar.

- O que você está fazendo aqui mesmo? Com o dinheiro que ganhou depois de vender seu filho mudou de país? Que ridículo. E essa criança vai ficar comigo porque eu tenho certeza que tudo o que você veio fazer aqui é tentar pegar o dinheiro dos Kageyama. Como não conseguiu iria vendê-la e conseguir dinheiro seja la para o que for.

- Ela é minha filha esqueceu? E você também então me respeite.

- Quem é você mesmo?

- Você ficou tão rebelde. Parece que os Kageyama não são tão bons dominadores quanto os rumores dizem.

- Está mostrando sua verdadeira face finalmente não é, Fumiko? Tudo bem, vamos conversar, mas a... Natsu? Que seja. Ela vai ficar comigo porque ela tem o meu sangue e não quero que ela passe pelo que eu passei ou pior.

- Eu já disse que você não pode pegar a guarda dela!

- É a sua palavra contra a minha. Eu já fui vendido por você e tenho o poder judiciário dos Kageyama do meu lado. Você sabe que se fôssemos brigar você iria perder, mas vamos conversar como você queria. - Concluiu com um sorriso cínico. - Ruivinha, você ir lá em cima no último quarto do corredor? Consegue?

- Claro, oni-chan! - A ruiva saiu correndo pela casa e Shoyo pegou o celular para digitar uma mensagem para o seu dominador.

"Eu sei que o senhor está se sentindo mal e sinto muito por isso mas eu preciso resolver algo agora. Eu explico tudo depois só preciso que fique com essa criança por algum tempo...."

Era isso e se preparar para as grandes revelações que estavam por vir.

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To be Continued...

𝙱   𝚁   𝙰   𝚃   {𝐾𝑎𝑔𝑒𝐻𝑖𝑛𝑎}Onde histórias criam vida. Descubra agora