One Piece - Bellialy Lua

Capítulo 31

— O Luffy ainda continua atrás do Chopper? – Lua entrou no quarto onde Nami estava.

Sanji também estava no local já que estava levando comida para Nami.

Lua tinha finalmente conseguido descansar o quanto precisava, os machucados já estavam bem melhores já que a Bellialy estava tomando bastante água e os remédios indicados pela doutora Kureha.

— Francamente – Kureha estava na porta – Quem disse que poderia mexer na minha cozinha?

— Madame – Sanji se virou para ela – O rosbife que está vendo ali tem nutrientes que rejuvenescem e...

Ela o chutou novamente, Lua suspirou negando com a cabeça, Sanji parece que não apreendia.

— Que madame o que? – caminhou para dentro – Eu ainda sou uma flor solteira, porque eu tenho apenas...

— Cento e trinta e nove anos – Lua e Nami falaram juntas.

— Não é mesmo? – perguntou Lua sorrindo.

— Doctorine, me ajuda aqui – ouviram Chopper entrando correndo com Luffy atrás de si.

— O que se tá fazendo, Luffy? – Nami perguntou o olhando.

— Esse cara vai ser nosso companheiro – Luffy disse perseguindo a rena envolta de Kureha.

— Ah é? Isso é sério? – Nami perguntou.

— Os outros vão adorar a notícia – Lua comentou se sentando em uma cadeira que tinha perto.

— Eu não disse nada disso, não – Chopper falou para elas.

— Disse sim – Luffy rebateu.

— Não disse não – Chopper retrucou.

Os dois continuaram correndo envolta de Kureha e ainda seguiram com a corrida para o lado de fora.

— Companheiro? – perguntou Kureha chamando a atenção dos outros que ficaram – Ele nem consegue entender a importância que essa palavra tem para Chopper, não sabe de nada.

Sanji, Lua e Nami continuaram olhando para a médica, na verdade Luffy sabia da importância de um companheiro mais do que qualquer pessoa.

— Não posso julgar o quão importante essa palavra é para cada um – Lua quem falou – Mas posso garantir uma coisa, para Luffy e também para Hikari essa palavra possui um significado imenso e muito importante.

A loira ficou encarando a médica que também a encarava, ambas sustentando o olhar até a médica desviar e suspirar pesado.

— A rena que sempre viveu solitária – Kureha iniciou olhando para a porta – Teve uma única pessoa para quem ele abriu o coração, o seu nome era doutor Hiriluk, ele deu um nome para o Chopper e cuidou dele como se fosse um filho...

Ela contou uma história de Hiriluk, ele não era um ótimo médico, na verdade esse título passava bem longe dele, mas Lua achou o objetivo dele honroso já que ele apenas tinha vontade de salvar os doentes e ajudar outras pessoas.

Lua percebeu que mesmo ele sendo um péssimo médico, ainda era uma pessoa boa e cuidou de Chopper.

— Esses momentos divertidos passaram muito rápido – Kureha disse a eles que prestavam total atenção na história, pegou uma garrafa – E aí, o momento da despedida chegou, não importa para quem...

Relatou também que devido á doença do médico, ele teve que mandar Chopper embora, não queria o ver sofrer, mas aquele era o único jeito que o homem encontrou.

Lua ouvia cada palavra com muita atenção, poucas coisas chamavam a atenção da loira, a história de Chopper realmente a interessava.

— Mas acontece que a história desses dois vai caminhar para um final realmente muito triste – disse Kureha antes de continuar – Lembro quando Chopper descobriu que Hiriluk só tinha dez dias de vida, ele ficou afobado, era de se imaginar só que aí ele resolveu fazer as coisas do jeito dele...