Capítulo 54

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As duas continuaram com suas explorações pela cidade, Lua observava tudo atentamente era incrível ver algo que pertencia ao século antigo no qual o mundo jurava que não existia mais ou que era apenas uma história inventada por um mentiroso.

— A Cidade de Shandora – começou Nico Robin – O sino de ouro que devia estar no centro da cidade – olhou para todos os lados – Não está aqui.

— Nem o ouro que falavam que tinha – Lua comentou após soltar um suspiro.

— Poderia ter um Poneglyph – Robin disse – Escrito no campanário que o segurava – as duas começaram a andar novamente – Ou seja, se a minha teoria estiver correta, essa cidade foi destruída ao tentar proteger o Poneglyph, o campanário em que o Poneglyph estava inscrito, deve estar escondido em algum lugar, mas se for isso, onde ele está?

— Será que não há a hipótese de alguém ter pego – Lua avistou uma linha de trilhos.

— Linha férrea? – Robin se aproximou.

— Algo me diz que isso não existia em Shandora – a Bellialy cruzou os braços – Há 400 anos atrás.

— Ela deve ter sido usada, para transportar alguma coisa, o que será que foi?

Lua sentiu a presença de alguém atrás delas, sua postura relaxada se desfez e sua mão foi parar na bainha para pegar sua espada caso fosse necessário usar, uma risada chamou a atenção de Robin que ainda estava meio dispersa da situação.

Lua se virou para encarar a pessoa que observava as duas.

— Não é algo esplêndido? – questionou o homem com uma maça na mão – Mesmo depois de ser lançada para o céu, está cidade antiga existe com toda sua grandeza, Shandora – soltou uma risada – Mas mesmo uma cidade lendária não pode mostrar toda sua beleza quando está coberta por nuvens, concordam? Eu a descobri, os meus predecessores idiotas nunca repararam nesta cidade.

— Quem é você? – Robin perguntou séria.

— Eu sou Deus – respondeu simples com um sorriso – Estou muito impressionado, suponho que seja uma arqueóloga do Mar Azul, nós gastamos muitos meses somente para localizar estás ruínas, mas eu vejo que é bem mais fácil de descobri-la se conseguir ler os escritos, não é? Só que o ouro que tanto procuram já não está mais aqui, vocês chegaram uns anos atrasados.

— Por acaso foi você quem pegou? – questionou a arqueóloga.

— É algo esplêndido – Enel disse mais uma vez – Aquele metal brilhante é bem adequado para alguém como eu.

— Alguém como você? – questionou Lua soltando um sorrisinho de lado – Um deus, imagino que se refira a isso.

— Então, você também pegou o sino de ouro que estava aqui – Robin o encarou.

— Um sino de ouro? – questionou Enel olhando para as duas.

Aparentemente ele também não sabia nada sobre, terminou de comer a maçã que estava consigo.

— Isso é bem interessante – disse ainda de olho nas duas – O, malditas, o que você aprendeu lendo aqueles ideogramas?

— Bem – começou Robin a responder – Infelizmente, se não estava aqui quando você chegou, quer dizer que ele nunca chegou ao céu, o orgulho de Shandora, o sino de ouro gigante e o grande campanário que o segurava, eu estava muito interessada em ver o campanário.

— Não, espere – Enel pediu – Isso existe sim, ele tá aqui em cima, há 400 anos, está ilha chegou até aqui voando pelo céu, e então, no dia em que a ilha de Deus, o Upper Yard, nasceu e dizem que deu para escutar o som de um sino gigante por todo o país, os anciões dessa terra passaram a chamar aquele som de a canção da ilha, é isso mesmo, esse sino era feito de ouro, maravilhoso – sorriu – O jogo está quase chegando ao fim, faltam oito minutos, enquanto esperamos terminar, eu vou procurar pelo país inteiro para ver onde está esse sino de ouro.

One Piece - Bellialy LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora