Capítulo 26

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Lua continuou andando pela selva junto com Tinky, olhava o local com certa curiosidade.

Mesmo com os tremores que estavam começando a irritar a espadachim, ela ainda continuava olhando o local com atenção.

Enquanto andava pela selva, começou a sentir que estava sendo observada, olhou para os dois lados e desceu do tigre, tinha algo estranho acontecendo.

— Fica aqui rapidinho – pediu a loira ao animal.

Ela começou a andar mais para dentro das árvores, olhando para os lados, ela se assustou quando viu Zoro parado e apoiado em uma pedra.

— Imbecil, quase me mata do coração – começou a andar na direção dele – Você estava lá do outro lado, não vai me dizer que está perdido?

Ao ver que ele não respondia, Lua estranhou, mas antes de poder fazer algo, sua visão ficou inteira preta e então desmaiou.

Quando acordou, tentou mexer suas mãos ou seus pés, mas estavam todos presos, junto consigo, Zoro, Nami e Hikari se encontravam na mesma situação, grunhiu irritada quando notou os assassinos da Baroque Works.

Todos foram carregados junto com Vivi para uma enorme escultura de cera e então prenderam seus pés, Hikari foi a única com as mãos ainda presa.

— Então é assim que se sente uma vela espetada num bolo – comentou Zoro do outro lado.

Lua estava entre Nami e Hikari, a Capitã estava no meio e depois dela se encontravam Zoro e Vivi. Ainda não tinham encontrado Jade.

— Que bela comparação – Hikari disse para Zoro.

— Aí, o que é aquilo girando lá em cima? – Nami perguntou e Lua olhou para algo com cabeça se abóbora girando.

— Aquilo eu não sei – Lua respondeu e novamente tentou sair do lugar onde estava – Não tem mesmo como sair daqui.

— Tava na cara que não iam facilitar nossa fuga – comentou Zoro – Porque são nossos companheiros – desembainhou uma de suas espadas e testou a dureza da cera em que estavam – Isso é muito duro e nessa posição não consigo ajustar minha forma para o ataque.

— Espadachins nunca abaixam a guarda, hein? – brincou Hikari com os dois presentes que bufaram.

Quando uma neve estranha começou a cair e o questionamento de Vivi, o homem que os prendeu começou a rir e explicar que a nevoa os transformaria em estátua.

Mas o assassino da Baroque Works não parou por aí, fez questão de contar sobre como atrapalhou o duelo dos gigantes.

— Eu já sabia – o gigante começou a falar – Eu já... eu já sabia disso, no momento em que desferi o meu primeiro ataque foi fácil perceber que tinha alguma coisa errada.

— Você disse que sabia, é isso? – perguntou Mr. Three – Para de bobagem, se sabia então por que continuou a lutar? Não senti nenhuma misericórdia ou qualquer outra coisa nos seus ataques naquela hora, sim?

— Um nanico como você que não sabe nem pegar em uma arma nunca entenderia aquelas lágrimas – retrucou Broggy – O que é que você entende, me fala? Está me falando que devo permitir passar vergonha, de um guerreiro que está escondendo que está ferido, mas que quer lutar? Acha que lutarei com um pingo de misericórdia contra um grande guerreiro desses? E agora que já entendi o motivo, agora eu darei um fim nisso com minhas próprias mãos.

Ele então começou a se levantar e conseguir destruir as ceras. Lua já estava com raiva, mais raiva do que conseguia descrever.

— É uma pequena cortesia ao meu amigo Dorry – disse quase em pé.

One Piece - Bellialy LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora