ᴛᴡᴏ

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Eu estava atrasada para o meu primeiro dia de aula e consequentemente sem tempo para tomar meu café e arrumar meu cabelo que estava em estado caótico, eu deveria ter ouvido minha avó na noite anterior quando ela disse que eu deveria parar de jogar...

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Eu estava atrasada para o meu primeiro dia de aula e consequentemente sem tempo para tomar meu café e arrumar meu cabelo que estava em estado caótico, eu deveria ter ouvido minha avó na noite anterior quando ela disse que eu deveria parar de jogar e ir dormir.

Após passar o perfume eu agarrei a mochila sobre a cama e desci para me despedir da senhora que provavelmente estaria tomando o seu café, eu também teria que me preparar para o puxão de orelha que receberia com total razão, assim que passei pela sala adentrando na cozinha encontrei a senhora de cabelos grisalhos passando geleia na torrada. Me aproximei da mesa recebendo a atenção dela que me observou avaliativa levando a torrada até a boca arrancando um pedaço ecoando um ruído crocante de sua mastigação.

- Deixe-me adivinhar, você está atrasada - ela disse com certeza.

- Exatamente e é por isso que eu já estou de saída - respondi depositando um beijo na cabeça dela.

- Sem tempo para tomar o seu café? - perguntou.

-  Não se preocupe, eu vou comer algo na escola, vovó - respondi metendo a mão no bolso e tirando de lá a chave da moto do vovô.

- Tenha cuidado ao pilotar essa coisa - ela disse ao notar a chave em minha mão.

- Tudo bem, vovó! Não vou correr muito - respondi caminhando para a garagem.

Assim que entrei no cômodo repleto de prateleiras, produtos de limpeza e jardinagem senti uma intensa vontade de espirrar então deixei escapar. Vovó veio logo atrás me encarando preocupada, acabei sorrindo de sua expressão e caminhei em direção a máquina do vovô uma bonneville bobber preta muito bem conservada.

- Você está resfriada? - vovó perguntou tocando minha testa

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- Você está resfriada? - vovó perguntou tocando minha testa.

- Não, vovó. É apenas uma alergia - respondi me referindo ao ambiente em que estávamos.

- Oh, certo! Qualquer coisa venha para casa - ela disse colocando uma mão em minha bochecha.

- Tudo bem! Qualquer coisa me liga - respondi abrindo o portão da garagem

𝙋𝙚𝙧𝙛𝙚𝙘𝙩 𝘿𝙪𝙤 - 𝙅𝙚𝙣𝙡𝙞𝙨𝙖 𝙂!𝙋Onde histórias criam vida. Descubra agora