ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʙᴏ̂ɴᴜs ɪ

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ᴘᴏᴠ ʟᴀʟɪsᴀ ᴍᴀɴᴏʙᴀɴ - ᴀʟɢᴜɴs ᴀɴᴏs ᴅᴇᴘᴏɪs

Dessa vez vou lhes contar como a minha vida têm sido após a faculdade.

Assim que me mudei para Boston e conheci a minha meia família que honestamente são super simpáticos, as coisas entre mim e os estudos ficaram mais sérias que o comum. Bom, como sabem, eu sempre me dediquei bastante em conseguir notas boas e poder finalmente fazer a faculdade dos meus sonhos no país que eu tanto admiro então eu acabei depositando todo o meu precioso tempo nas matérias da faculdade e trabalhos que particularmente são terríveis comparado aos de ensino médio dos quais algumas vezes achamos um bicho de sete cabeças.

Com isso, nesses saudosos e quase entediantes quatro anos eu não aproveitei para conhecer muito dos lugares que eu gostaria de explorar, visitei apenas algumas praças e museus, mas nada do tipo filme americano também pudera já que a maioria dos filmes, cenários e cenas são gravadas em cidades mais famosas do Estados Unidos tipo; Las Vegas, Santa Mônica, Flórida, Texas e por aí vai a lista enorme de cidades incríveis desse país repleto de americano babaca.

Admito, excluindo alguns eu até poderia aguentar.

Acontece que embora eu estivesse na Universidade e que particularmente é um ambiente frequentado por adultos, eu ainda sofri com bullying por motivos de etnia. Alguns caras babacas, mimadinhos e playboys tiravam sarro de mim por ser tailandesa, de fato eu não ligava para esse tipo de coisa já que eu não pensava em me rebaixar tanto.

Alguns a gente fala e outros a gente pisa.

Essa frase tornou-se o meu dilema enquanto estive na faculdade. Conheci um homem bastante simpático, mas meio tímido. Kunpimook Bhuwakul, mais conhecido como Bambam por mim e Suzy, uma mulher Coreana também bastante simpática e comunicativa até mais que eu mesma, juro, Suzy era como um papagaio. Acho que nos aproximamos por sermos asiáticos e digamos que meio excluídos, é que talvez, só talvez, ninguém gostasse de ter amigos de olhos puxados e pálpebras duplas. De qualquer forma, nós éramos únicos um para o outro e ter nós mesmos era a única coisa que importava.

No início foi muito difícil para mim me manter a quilômetros de distância da vovó e de Jane, eu sentia saudades todos os dias mesmo após ligar para as duas. Admito que eu até mesmo chorava e meu coração parecia que se partiria a qualquer momento, ele doía tanto que algumas vezes pensei em jogar tudo para o ar e voltar correndo para a Coreia. Como sempre, vovó Mali dizia que eu deveria persistir e realizar o meu sonho e não deixar que pensamentos e emoções dominassem o meu eu pois daqui anos eu me arrependeria, Jane também me apoiava bastante embora estivesse morrendo de saudade e até chorassse algumas vezes enquanto falávamos por chamada de vídeo.

Olhar a mulher da minha vida chorar é como se o meu mundo inteiro estivesse desmoronando por que Jane Kim é literalmente o meu mundo e eu não seria absolutamente nada sem o amor dela, eu precisava me conter sempre que olhava ela tristonha pela tela do celular pois eu queria sempre lhe passar segurança e conforto e claro que se eu chorasse as coisas ficariam piores e ela ainda choraria mais.

Eu sentia muita saudade e contava os anos, meses, semanas, horas, segundos e milésimos para abraça-la outra vez e beijar seus lábios macios. Jane Kim é e sempre foi minha, ela é tão minha quanto eu sou dela e ouvir seus lábios proferirem palavras doces como um eu te amo, faz meu coração bater descontroladamente como se eu estivesse correndo sem pausa e juro, essa sensação é impagável e eu adoro.

Nosso relacionamento durante quatro anos separadas por incrível que pareça havia se tornado ainda mais intenso e forte pois tínhamos necessidade uma da outra, éramos completamente rendidas uma pela outra. Jane Kim é uma tentação, ela é a causa do meu abalo emocional e me tirava sempre de rumo quando me enviava mensagens sugestivas e provocativas acompanhada de áudios com uma voz sensual e fotos seminuas, eu ficava louca e queria sempre correr para onde ela estava, nós trocávamos fotos do tipo e fazíamos sexo virtual, eu adorava vê-la se tocar enquanto gemia alto e chamava pelo meu nome e era só questão de segundos para que eu ficasse dura e também começasse a me tocar gozando freneticamente para a tela do laptop.

𝙋𝙚𝙧𝙛𝙚𝙘𝙩 𝘿𝙪𝙤 - 𝙅𝙚𝙣𝙡𝙞𝙨𝙖 𝙂!𝙋Onde histórias criam vida. Descubra agora