31 | Semi-nud4

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~nem demorei ala :D
boa leitura, gente <3

»Kai«

»|Cafeteira - Dois dias depois...

- Nossa, tudo tão caro por aqui... - alguém reclamou.

Eu sei que estava triste e desesperado querendo ver o Jessito por causa da conversa que tive com o Marco naquele dia, e não sobre o que aconteceu no hospital. Eu estava morrendo de saudades e pensando nele todos os dias, nos nossos momentos... Nos nossos beijos... - Uff... Que calor... - Mas eu estava muito ocupado e ainda acabei recebendo a notícia de que a Abejita não estava bem. (Se eu não me engano o Kian deixou a moto na casa de minha prima e foi de ônibus com a mãe, ele deve vir buscá-la essa semana) Meu pai me massacrou enchendo Também a Abejita, que estava doente, de desaforo. Mas mesmo com o que estava acontecendo mesmo com o caos ao meu redor eu necessitava ver o Jessito, conversar e explicar tudo o que aconteceu a ele, mas ele estava chateado. E com razão! Já que três dias sem ao menos sinalizar que estava vivo era de se preocupar... Ele não admite, mas ficou preocupado sim. Ele não admite, mas não consegue mais resistir a mim. Eu sei... Posso parecer muito convencido dizendo isso, mas estou completamente ciente de como agora ele reage a certas situações, e óbvio, depois que ele transou comigo, depois que provou, ele se sente mais seguro em relação a esse tipo de coisa. - Tô é com medo de dar merda depois...

- Olá! Trouxe sua bebida, senhor! - a moça sorriu colocando uma bandeja na minha frente.

- Hm? Obrigado. - sorri simpático, fechando um dos livros de estudo que estava sobre a mesa.
- (Tô só dando uma de estudante né? Porque pelo amor de deus... Que clichê, Kai! Estudar em cafeteria!? Para!)

- Tenha um bom café!

- Obrigado. Mas se bem que...

»|Memórias...

- A-ar... Covarde... Seu--seu... Seu medroso...

- Verdade... Sou covarde porque fujo de discutir com você porque tenho medo mesmo. E te ver fraquinho assim por mim me faz saber que tenho controle de pelo menos alguma coisa... - lhe mostrei um sorriso irônico ao observa-lo salivar.

- Você tem medo de mim? - rindo de nervoso ele perguntou ainda inquieto e tentando não passar mais a imagem de alguém fraco, mesmo ali se derretendo completamente em minhas mãos.

Eu acenei em afirmação e acelerei minhas mãos quando percebi que sua "consciência" estava se recuperando, ele estava perdido naquilo, E aparentemente, quando converso enquanto estamos em momentos íntimos eu o deixo impaciente, o que torna as coisas mais excitantes pra mim...
- Pelo menos já sei o que fazer sempre que tivermos um desentendimento.

- Irá adotar isso como um dever? - fraco ele riu, eu não respondi seu deboche já que estava com a boca ocupada, apenas apertei sua coxa como uma resposta e logo senti elas se juntarem apertando meu rosto já me sinalizando que aquela reação era de que ele estava quase...
- Ridículo e covarde... - ele arqueou suas costas após gozar e sujar tanto meu rosto quanto sua calça, eu sorri entendendo que ele estava reprimindo muito seu tesão ao longo desses dias sem ao menos se aliviar e por isso o desespero quando chegou, e com Certeza isso não é suficiente pra quem se entregou tão fácil. Claro, ele estava bêbado! E bêbados fazem coisas que normalmente eles não teriam coragem de fazer sóbrios, o Jessito não se entregaria de bandeja pra mim tão fácil, a não ser que ele me desejava tanto a ponto disso...

Eu Odeio Amar O Meu InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora