18 | Pingente de coração

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»Jess«

- Assim é melhor... Você tá bem agora? Isso te matou? - ele sorriu irônico.

- K-Kai, eu...

Antes que eu falasse qualquer coisa para repreende-lo, eu pensei que não poderia dizer nessa altura senão ia parecer muito forçado, então apenas tentei controlar meu temperamento e respirei fundo...

- O que tem você? Você achou ruim? Vai me xingar? Me bater?

As suas expressões elas estavam relaxadas, tranquilas e muito descaradas. Ele tinha um sorrisinho nos lábios, seu olhar se mantinha em minhas mãos e as vezes ele olhava diretamente para mim, eu analisei toda a reação de seu corpo em silêncio e nesses segundos de pavor que eu tive eu acabei mudando de ideia, comecei a ver aquilo com outros olhos e acabei achando aquilo tão... Bom?

- O que está olhando com essa boca aberta? - ele riu e logo selou meus lábios com os seus, retirando minha mão de cima e me trazendo para mais perto acariciando as minhas costas enquanto me secava.
- Você não vai dizer nada mesmo? Vai ficar com essa cara vermelha apavorada? - Ele riu novamente.
- Tá chateado comigo? - ele sussurrou contra meu peito, me assustando assim que senti seus lábios tocarem ali rapidamente.

- O que... Eu não sei, eu... - desviei meus olhos dos seus massageando a minha testa, e aparentemente pela minha reação não-explosiva, deixou ele surpreso.

Eu não tinha tempo de bater nele, nem gritar e xingar... Eu precisava pôr minha cabeça no lugar e organizar tudo o que eu estava sentindo com calma.

- Mas você... Você não vai ficar chateado comigo depois, né? - ele parecia ter uma ponta de medo, estava preocupado com o meu silêncio.

Eu olhei para ele novamente, com uma mão segurei seu rosto e com a outra apoiei em sua coxa, e ignorando ele mais uma vez me aproximei para beija-lo. Seu corpo estava meio sentado na cama, eu fui me aproximando e quando vi já estava ajoelhado/sentado entre sua coxa. Ele sorriu em meio aos beijos, eu percebi sua mão desviando de minha cintura e descendo pelo seu corpo já dentro de sua calça, eu não parei de beija-lo, eu estava com muita vontade de continuar beijando mas aquilo mexeu comigo mais uma vez... Vi sua mão acariciando seu volume ainda por cima da cueca, eu estava tenso, sabia o que ele estava fazendo e mesmo assim mantive a calma.

- A-ar... Será que você pode... Acho que é pedir de mais, mas eu iria adorar se você me desse uma ajudinha. Por favor não me leve a mal, eu só... - ele mordeu o lábio discretamente, sinalizando com o rosto para a sua calça olhando pra mim pedindo permissão para pegar a minha mão, eu não respondi nada, estava tentando controlar meus batimentos.
- Se você não responder eu não vou saber...
Você pode, Angelito?

Engoli seco ao ouvir ele me chamar de "Angelito" naquele tom pervertido com aquela voz esquisita, respirei fundo e acenei sem olhar pra ele. Ele sorriu, deixou um selinho na minha mão, desceu um pouco a cueca e puxou o seu pau para fora. Meu corpo saltou de susto quando vi aquilo como estava, tudo tão repentino deixou meus pensamentos agitados mas eu permanecia em silêncio apenas assistindo suas expressões tão descaradas me secarem de baixo acima e nossas mãos se movimentarem muito rápido alí... Eu não fiz nada, mão tive coragem de fazer por conta própria.

Isso é Completamente diferente do que eu imaginava que seria, Nunca pensei que iria sentir tanto tesão naquilo que eu abominava e que agora está literalmente ao meu alcance. Eu observei com calma, prestando atenção em tudo, mas vê-lo cuspir em cima e sorrir para mim de um jeito tão descarado me fez lembrar de que eu já estava duro.

Eu Odeio Amar O Meu InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora