Quase suficiente, amor.

Graças a você ღ Capítulo 13

Com a vida corrida os dias passavam rápido em todos os lugares, o mês de fevereiro estava passando e o aniversário da Sol cada vez mais perto, tudo estava tranquilo na residência Moreira e Charles seguia limpo do álcool, porém sentindo cada vez mais os efeitos da abstinência. Sol seguia se preparando para a primeira etapa classificatória as competições de patinação, a primeira no início do ano era entre as alunas e alunos patinadores que iriam representar o colégio nas estaduais e nacionais ao longo do ano.

Ela e Vicente conversavam cada dia mais, ao longo do dia eles sempre conversavam a ponto de nunca precisassem da tchau, o que estava deixando as pessoas por perto dela cada vez mais curiosos para saber com quem a mesma estava conversando. Aos poucos ela ia se abrindo e contando sobre sua vida, e ainda não sabia por que tinha recusado quaisquer pedidos de amizade daquele aplicativo fora Vicente. Sol sentia vontade de pedir seu número para tê-lo em seu celular como todas as pessoas mais isso poderia ser precoce apenas com algumas semanas de contato?

Cecilia confirmou sua gravidez com o teste em laboratório, havia começado seu pré natal e um acompanhamento com uma psicóloga a pedido da ginecologista, a ruiva estava começando a tomar os remédios de gestante, havia marcado o primeiro ultrassom, mesmo com tudo acontecendo ela continuava apática com sua gestação e evitando qualquer vínculo emocional com a criança. Sol dava apoio a sua amiga todos os dias, tentava tirar Cecilia de casa para comer lago ou apenas passear no shopping, mas sabia que sua amiga estava longe de estar bem. Seus pais conversaram com o diretor da escola e os meses afirmaram que gostariam de descrição visto Cecilia ainda não aceitar a gestação, então apenas os professores e Sol sabiam, por enquanto.

— Seifer, reunião rápida pós-treino. — A treinadora, impaciente, chamou a garota que estava trocando mensagens e a assustou. — Em seguida, alongamento. Não deixem isso para depois!

— Estou indo. — Ela digitou rápido para Vicente, antes de levantar e seguir para a reunião.

Preciso voltar para o treino, me fala se tudo deu certo mais tarde.

Certo, preciso levar minha mãe no advogado pela milésima vez. Até mais tarde Sol!

Ela guardou o celular e entrou na pista com seus colegas de esporte, eles derraparam sob as rodinhas e formaram um círculo pequeno na pista, para mais instruções. Sol amava aquele esporte e não se via fazendo outra coisa, mas seu corpo sentia todos os dias com treino pesado e a pressão que a mesma colocava em si para dá sempre o melhor. O colégio foccus levava os esportes a sério e cobrava que os alunos que estivessem o representando, levasse também. A equipe de patinadores era formada por duas meninas e um menino, de sete pessoas no início do primeiro ano, restaram eles. Estavam juntos desde o primeiro ano quando a equipe se renovou e sabiam bem o quão a treinadora Nadja poderia ser rígida.

— Estamos juntos desde o primeiro ano e esse será nosso último representando o colégio, e sinceramente ficaria feliz se todos seguissem com esse esporte, pois são ótimos. Porém preciso de foco, preciso que treinem seus corpos ao máximo, éramos em sete e hoje apenas vocês três permaneceram, e esse ano temos novamente três competições. — A mulher experiente falava com firmeza e os três adolescentes exaustos consentiam.

Era uma verdadeira competição entre patinadores muito bons, na primeira fase os três se apresentarão e o júri do colégio decidirá quem passará para a fase estadual, na estadual competirão com outros patinadores do estado de São Paulo, e após essa prova um patinador de cada estado do Brasil disputará uma vaga para as nacionais, onde alguém poderá levar o ouro para casa.

— No primeiro ano a Sol e a Leila foram até as estaduais e ganharam medalhas de prata e bronze respetivamente, no segundo ano a Sol foi até as estaduais ganhando prata, e a mesma seguiu para as nacionais trazendo um ouro para nós, porém um tornozelo machucado. — Nadja encarou a menina com fitas no cabelo.