Capítulo 15

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Apoiei o notebook em cima da mesa do consultório enquanto prestava atenção na conversa, me inclinei um pouco para frente e apoiei os cotovelos na mesa

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Apoiei o notebook em cima da mesa do consultório enquanto prestava atenção na conversa, me inclinei um pouco para frente e apoiei os cotovelos na mesa.

- O Alfredo disse que não visitava há muito tempo a casa dos seus avós na Itália. Então temos o nosso destino - Kisa falou.

- Jura? Eu amo os Alpes Italianos - Keyla falou e sorriu - Clima de montanha, delícia.

- Que bom que está na primavera - Mirela falou - Não combino com frio.

- Será que minha chefe me daria uns dias de folga? - Mia perguntou.

- Não! - Kisa falou rapidamente.

Rimos.

- Eu ainda não falei com o meu chefe - falei.

- Está esperando o que? O dia da viagem?

- Você é grossa, Kisa - Mirela falou.

- Fala logo ou terei que armar um sequestro para você - Keyla falou.

- Aceito, mas cobre bastante pelo resgate e... - ouvi um pigarro - Merda! - olhei para o senhor Smith na porta, filho e pai.

- É o Victor? - Mia se inclinou como se fosse conseguir enxergar.

- Não. É o dono do hospital. Tenho que ir, meninas - fechei o notebook e dei um sorriso cínico - Boa tarde, senhores.

- Boa tarde, médica que meu neto me falou - o mais velho falou.

- Jonas disse que você queria falar algo com a gente.

Aquele homem, quando eu pegar ele vou cortar a língua dele fora.

- É, queria, mas não é tão importante - dei de ombros.

- Do mesmo jeito, pode falar - Robert deu um sorriso.

Eles se aproximaram e sentaram nas cadeiras na frente da mesa.

Eu nunca tinha visto, ou talvez 1 vez rapidamente, o senhor Smith, o filho. Seu nome é Robert, igual ao pai. A família é parecida, os olhos azuis e cabelo escuro.

- Eu queria saber se, talvez, eu poderia tirar alguns dias de folga para comemorar o aniversário de um amigo - falei meio receosa e encarei eles - Senhor Robert, por que me olha assim?

- Perdão , eu estava lembrando de algo - pediu - Claro que pode, você nunca tira férias e tem várias horas extras.

- Obrigado - sorri.

- Você tem o sorriso dela - o Robert idoso falou.

Estou começando a achar que o Jonas tem razão e o seu avô precisa de sopa do asilo.

- Dela? Quem? - franzi o cenho.

- Ninguém. Meu pai às vezes se confunde.

- Está me chamando de velho, Robert? - bufou. Soltei uma risada da expressão emburrada do senhor Smith - Eu nunca me confundo. Eu não estou velho para me confundir.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora