Capítulo 31

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Já passavam das 14:00 da tarde e eu permanecia deitada na cama, em um estado deprimente até para mim

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Já passavam das 14:00 da tarde e eu permanecia deitada na cama, em um estado deprimente até para mim. A única obrigação que eu tinha feito foi levar o Alec para escola, o resto eu estava ignorando completamente. Eu não queria ir trabalhar, eu não queria ir para o hospital da minha família.

Levantei e fui para o meu guarda roupa pegar uma roupa básica, conjunto de moletom. Peguei a roupa e entrei no banheiro. Por mais que eu quisesse, eu não demorei no banho, também não molhei o cabelo. Botei minha roupa, fiz minhas higienes e prendi o cabelo de qualquer jeito.

Peguei a carteira com documentos necessários, peguei o celular e desliguei ele porque eu não aguento mais ouvir ele tocando, calcei meu tênis e saí de casa. Eu não tinha ido buscar meu carro, então peguei um táxi na rua. O táxi chegou rapidamente no lugar que eu mais visito.

Depois dos processos necessários e me preparar para as ironias e deboche, respirei fundo, colocando a melhor cara de "estou bem" e entrei na sala de visita.

- Toc toc! - falou, e eu cruzei os braços.

- Quem é? - perguntei, sem a mínima paciência.

- Julieta, a pessoa que me visita toda semana - riu.

- Meu Deus, muito engraçado, Joana. Realmente você tem um senso de humor incrível - debocho.

- Você não parece bem, o que houve?

- Vim te fazer perguntas - sentei - Eu não queria vir aqui, mas você é a única que tem as respostas para a minha pergunta.

- Você está deplorável com essa roupa e esse cabelo, Julieta. Sua mãe merecia um pouco mais de arrumação da sua parte. Ah, princesa, sou tão má que não mereço uma arrumação? - ela finge uma falsa tristeza.

- Joana, pelo amor de Deus.

- Poderia ter vindo mais arrumada, filha.

Bufo.

- Mais alguma exigência? Não, então vou continuar. Conhece alguém chamado Robert Smith?

Seus olhos arregalam, mas rapidamente ela volta à expressão normal.

- A memória está falhando, esse lugar deixa a gente pirada - ela sorri - No outro dia quase dei veneno de rato para a minha colega de cela, acredita?

- Vindo de você acredito em qualquer barbaridade - dei de ombros - Conhece ou não, Joana? - insisti.

- Estou velha, a memória está falando.

- Não conhece? Vou te apresentar. Robert é meu vovozinho, seu pai. Isso não é fantástico? - debochei.

- Está se confundindo, não tenho pai. Óbvio que eu tenho pai, mas nunca conheci. Tão novinha e já recebe tantos golpes, mas mamãe está aqui para te proteger do mal - ela debochou.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora