Capítulo 3

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Atendi o celular, que está conectado no carro, tentando focar no caminho para chegar rapidamente no hospital

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Atendi o celular, que está conectado no carro, tentando focar no caminho para chegar rapidamente no hospital. Diminui a velocidade do meu carro, sabendo que eu não conseguiria me concentrar nas duas coisas, falar ao telefone e dirigir.

- Eu sei que eu estou atrasada, não precisa me dizer, Jonas - falei.

- Eu não ia - riu - Tem gente chamando o seu atendimento domiciliar.

Se tem uma coisa que eu odeio é ir na casa de alguém.

- Quem?

- Família Thompson, alta sociedade. Você está importante - provocou.

- Não conheço.

Estacionei em uma rua qualquer para eu não perder meu tempo indo para outro caminho.

- Enfim, vou te passar o endereço e você vai. Tem uma criança doente e essas pessoas da alta sociedade acham que somos obrigados a ir na casa deles - respirei fundo, me controlando para não dar uma boa resposta para ele.

- Tenho outra escolha?

- Não!

- Então estou indo - desliguei.

Depois que o Jonas me passou o endereço, eu dirigi para o local indicado. Assim que eu passei pela entrada chique do condomínio, cheguei na mansão. Sai do carro e abri a boca, levemente chocada com o tamanho da casa.

Nem vendendo todos os meus órgãos eu pagaria uma dessa.

Peguei minha maleta no carro e fui bater na porta. Uma moça, que suponho ser a empregada por causa das vestimentas, atendeu a porta e me deu passagem para entrar.

- Sou pediatra, me chamaram - falei.

Só o Hall de entrada não dava 20% do meu salário como médica.

- Por ali, vou lhe mostrar o quarto onde a Pamela está - falou, me guiando pelas escadas.

Eu estava super entretida, vendo as coisas chiques que a casa possui. Chegamos no quarto da criança, que estava deitada, e tinha uma senhora ao lado da menininha. A senhora estava passando a mão pelo cabelo da criança, como se estivesse tranquilizando ela.

- Senhora, aqui está a médica - a empregada falou. A senhora levantou e virou, assim que me viu deu uma leve arregalada de olhos.

-Sou Julieta Smith, médica - falei, estendendo a mão para comprimenta-lá.

- Não! - franzi o cenho, tentando entender o que aconteceu e abaixei as mãos - Pode dispensá-la, não precisamos mais de você - falou com desdém para a empregada.

- O que? - perguntei.

- Você ouviu, pode ir - ela apontou para a porta.

Não vou mesmo, não vim aqui à toa.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora