Capítulo 6

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Saí do vestiário depois de vestir meu jaleco e o estetoscópio, e caminhei pela recepção do hospital

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Saí do vestiário depois de vestir meu jaleco e o estetoscópio, e caminhei pela recepção do hospital. Vi o Marcel se aproximando junto com a Pamela, e dei um sorriso falso.

Essas pessoas estão me perseguindo?
Tudo bem, eu sei que eu sou muito legal e divertida, mas não precisa ficar atrás de mim.

- Oi, Julieta. Pamela queria se despedir antes de voltar para Pensilvânia - Marcel falou - Ela gostou muito de você - sorri.

- Eu trouxe isso para você - me entregou uma rosa - Você é linda.

- Obrigado. Vou guardar com muito carinho - abaixei, ficando da altura dela - Você também é muito bonita. Olhos verdes são raros, você é rara.

- Eu gosto mais dos seus olhos - fiz carinho no cabelo castanho longo dela.

- E eu gosto mais dos seus - ela sorriu.

- Vou levar a Pamela em uma cafeteria antes dela ir para o aeroporto, quer ir? - Marcel perguntou.

- Ah, queria, mas eu tenho paciente me esperando - menti.

Desculpa, mas eu não quero ficar perto de uma pessoa que parece muito suspeita para mim. Marcel parece que sabe coisas sobre mim, me olha estranho. Eu não gosto! Por mais que eu tenha um carinho pela Pamela, eu prefiro ficar longe dessa família.

- Verdade, ser médica deve te ocupar bastante.

- Sabe como é? Crianças vivem se machucando - olhei para a sala de espera, procurando alguma criança - Inclusive, já tem uma me esperando.

- Se despede dela, Pamela.

- Tchau, Julieta. Você é super legal - me abraçou.

- Tchau, princesa. Você também é super legal - falei e levantei - Já vou. Até breve.

Dei as costas e comecei a caminhar para a criança. O menino me olhou e fingiu disfarçar olhando para os lados, parei em sua frente e coloquei as mãos na cintura.

- Você parece tão doente - falei.

- Eu não estou doente - a criança falou.

- Agora você está. E se melhorar terá 20 dólares.

Eu não tinha nenhum instrumento médico comigo, apenas o estetoscópio, mas eu estava examinando o garoto que nem doente está. De canto de olho, vi os dois ainda ali e virei para dar um tchauzinho. Assim que eles foram embora, eu soltei um ar dramático e levantei.

- Meus 20 dólares - o garoto estendeu a mão.

- Vocês crianças perderam a essência inocente - tirei 20 dólares do meu bolso e, com muita má vontade, dei o dinheiro para ele.   

Bufei por perder meu único 20 dólares, e comecei a caminhar para uma das salas onde o Jonas normalmente fica. Abri a porta, entrei e sentei ao lado do meu amigo, já roubando um cookie dele e enfiando rapidamente na boca.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora