Um erro do passado fez com que Julieta e Victor se separassem. Apesar de tudo, eles se reencontraram, mas agora com um laço que os unirá para sempre. Eles estão constantemente juntos por causa de seu filho e seus amigos, mas mesmo assim a relação pa...
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Eu estou tão irritada com o Victor, se eu vejo ele na rua eu forço meu carro a andar só para atropelar ele. Não acredito que ele me expulsou e só por causa de uma simples pergunta. Qual o problema de responder porque ele ficou tão incomodado com aquele almoço?
Mas, enfim, eu decidi ficar calma e tranquila como um mar, apenas esperando ELE entrar para eu ficar revolto e matá-lo afogado!
Calma...Estou plenamente calma, será como se nada pudesse abalar o meu dia. Ouvi dizer que a alegria dura pouco, mas eu vou fingir que nunca ouvi e seguir a minha bela e calma vida. Farei a plena e o Victor não fará eu gastar o meu réu primário.
Calminha como um pinscher, mesmo eu tendo 1,70.
Hoje de manhã, Jonas falou que gostaria que eu fosse conhecer o seu avô, não vi nenhum propósito em tal visita, o que eu, uma pediatra que está transbordando de raiva, agregará na vida do senhor Smith? Tentei negar, mas ele afirmou que ia ser bom para o velho...quer dizer, senhor, conhecer uma pessoa como eu. Espero que isso tenha sido elogio. Então estou indo para o lado rico de Nova York, a parte com mansões e condomínios chiques.
Estacionei meu carro e fiquei esperando o Jonas para a gente entrar no condomínio, ele veio bem rápido. Observei bastante o caminho, até chegarmos na grande mansão. Mansão não, castelo. Tinha muito a vibe de casas antigas, com parede externa de tijolos e uma bela entrada.
- Boa tarde, senhor Jonas - uma empregada falou ao abrir a porta - O senhor Smith estará aqui em poucos minutos. Desejam algo para beber?
- Não, obrigado - Jonas respondeu - Esperaremos o senhor Smith.
Que tom aveludado é esse? Nem na mansão exagerada dos Vezenic é assim, ou na mansão da metida da Vanessa.
- Vocês ricos tem umas casas exageradas - falei.
Observei tudo com bastante detalhe, era como se eu não conseguisse desviar o olhar de tanto luxo. Estamos só no hall de entrada e ja é assim? Então prefiro nem imaginar o resto da casa. A parede tem uma cor branca, a escada é de mármore, já o guarda corpo* é preto, o piso de porcelanato, uma mesa no centro do hall com rosas brancas em cima, e uma escultura perto da escada. Sem contar alguns empregados parados, parecendo esperar alguma ordem.
- Deve ter alguém morando escondido aqui.
- Ninguém tentaria entrar aqui, eu mataria - uma voz grossa ressoou por todo o cômodo.
Levei o olhar ao topo da escada e lá estava um senhor descendo com a sua bengala. Os cabelos brancos eram totalmente visíveis e os olhos azuis tinham uma certa dúvida.
- Meu Deus do céu, o que é isso? Um fantasma? - falei, colocando a mão no peito pelo susto. Jonas me deu uma cotovelada e silabou que é o seu avô - Achei que era Deus igual no episódio de Lúcifer que ele chega de repente mandando os filhos pararem de brigar.
