Capítulo 21

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Abri os olhos, sentindo o braço do Victor na minha cintura, me apertando

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Abri os olhos, sentindo o braço do Victor na minha cintura, me apertando. Com um pouco de dificuldade, tirei o braço do Victor da minha cintura e levantei, fazendo o caminho do banheiro. Tomei banho rápido e fui buscar uma roupa na minha mala, uma blusa estilo corset preta, uma calça jeans preta e uma bota coturno de salto. Fiz minhas higienes, fiz um rabo de cavalo e saí do apartamento.

Antes de ir para onde eu pretendo, eu fui comprar cookies e milkshake para não ficar com o estômago vazio de manhã. Depois eu fui para a empresa da Kisa. Sim, eu sempre fico impressionada quando venho aqui, todo mundo parece chique.
Corri para o elevador e as portas estavam quase se fechando, mas eu botei o braço.

- Se perdesse o braço, eu não pagaria pelo prejuízo - Kisa falou - Não pagaria hospital e muito menos todas essas tatuagens no seu braço.

- Ah, bom saber disso, não vai acontecer da próxima vez - ela riu.

- O que veio fazer aqui? Me ver que não foi - ela me olhou e cruzou os braços.

- Falar com o Marcel - ela franziu o cenho - Ele está me ajudando com algo.

- Algo secreto?

- Sim, tipo isso. Vou te contar, mas é segredo, nada de contar para a Mia ou para o Victor - ela revirou os olhos - Ele está me ajudando a achar o meu pai, talvez parentes - ela não esboçou nenhuma reação - Você é chata - dei um leve empurro nela.

- Uau, isso é...legal - ironizou e eu bufei - Brincadeira. E está tudo bem com isso? Sei como é complicado para você a questão familiar.

- Sim, estou bem com isso. Eu realmente quero saber os motivos que ele teve.

- Tome cuidado - alisou meu braço, e eu abri um sorriso sem mostrar os dentes - Boa sorte e se precisar de ajuda, sabe que o Alfredo e eu te ajudaremos - a porta do elevador abriu e ela saiu com o seu salto agulha Stuart Weitzman.

Como ela anda tão bem nisso?

Cheguei no andar da contabilidade, implorando para que ele estivesse aqui. Dei algumas batidinhas na porta e o Marcel abriu, quando me viu deu um sorriso e eu sorri de volta.

- Bom dia. Desculpa atrapalhar - falei e ele me deu passagem, então entrei.

- Não tem problema. Que bom que você veio.

- Alguma novidade?

Eu queria tanto que ele falasse que sim, mesmo sua expressão falando que não.

- Ainda não - dei um meio sorriso - Mas vamos achar. É assim mesmo, ainda mais não tendo nenhuma informação. Você não tem algum nome, qualquer um?

Comecei a buscar em minhas memórias coisas que aconteceram quando eu era mais nova. Não tenho tantas lembranças, como se a minha mente tivesse apagado as minhas memórias infantis. Porém, há algo que eu não consigo esquecer, era algo novo e bonito. Era algo que me chamou atenção.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora