Capítulo 41

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Me pergunto algumas vezes o que eu tenho na cabeça? Pensamentos lúcidos? Não

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Me pergunto algumas vezes o que eu tenho na cabeça? Pensamentos lúcidos? Não.
Algumas vezes me questionei se eu pudesse ter alguma ideia do que eu faço as vezes, concluo muitas vezes que não.

Estou me perguntando isso porque eu estava entediada na casa do Victor, depois de eu vir buscar o Alec e ele ainda estar na escola, e tive uma ideia brilhante. Eu decidi ir para a academia e ficar socando o saco de boxe.

Eu nunca pratiquei nenhuma luta, não sei nem socar direito, mas eu estava entediada, e digamos que o Victor não impediu meus pensamentos loucos.

- Ai! - exclamei após ter dado um péssimo soco no saco de boxe - Sinto que irei quebrar as minhas mãos. Até com luvas isso machuca.

Eu claramente sou péssima nisso, estou de bota coturno, cropped e calça de moletom, cabelo solto e boné. Ou seja, eu não tenho experiência mínima.

- Você está fazendo errado, por isso se machuca.

- Estou pegando o jeito ainda - minto.

- O Alec já chegou, está vendo desenho na sala. Ou seja, você está aí há um tempão e ainda está errando.

- Pessoas tem processo lento, Victor Angeles.

- E você tem um processo ruim.

Coloquei as mãos na cintura e virei para o Victor, que está apoiado no batente da porta com um sorrisinho ladino debochado.

- Desculpa, profissional - debochei.

- Já se preparou? - perguntou, caminhando até mim.

- Já nasci pronta.

- Já se exercitou, Julieta?

- Não, mas é apenas meros detalhes.

- É bom exercitar os músculos.

- O que eu faço? - bufei.

- Primeiro, Flexão.

- Repete, acho que não ouvi direito.

- Flexão. Quer que eu desenhe?

- Não posso, tenho plantão hoje. Vai ser ruim para as costas.

- Vai, mentirosa.

Bufei e comecei a tirar as luvas e o boné para fazer flexão. Joguei as luvas e o boné no rosto do Victor e abaixei.

- Quantas séries? - perguntei, ficando na posição.

- O quanto eu achar que está bom. Começa, quero ouvir você contar.

- Um - apoiei o peso do meu corpo nos ombros, pescoço e cabeça, e levantei as costas e a pélvis do chão. Em seguida desci lentamente - Dois - repeti os mesmos movimentos - Três...

Escutei a risada do Victor e olhei para ele por cima do meu ombro, tentando entender o motivo da risada idiota.

- Estou fazendo errado? - perguntei.

Minha Antiga Paixão - Minhas Paixões 03Onde histórias criam vida. Descubra agora