Do-Yun
Acordei sentindo algo molhado e frio em contato com o meu corpo. Tentei encolhê-lo para me aquecer, mas minhas mãos estavam presas em cima da minha cabeça e meus pés estavam presos juntos. Estava pendurado, sem conseguir me mover direito.
Eu dormi? Não. Deveria ter desmaiado de dor. Minha região lombar ainda dói. Onde eu estou? Como eu parei aqui?
Senti aquela coisa molhada e fria novamente, mas dessa vez no meu rosto. Foi aí que lembrei de tudo o que aconteceu a alguns minutos atrás, de como estava ferrado.
— Abra os olhos, Do-Yun. Sei que está acordado. — disse Kim Jisoo, a consigliere e hacker da MM.
Me mantive de olhos fechados tentando controlar a minha respiração acelerada. Sei que vou morrer, mas quero adiar isso até quando eu puder.
— Não vai cooperar? Okay, vamos fazer você abrir os olhos de outra maneira então. Talvez assim você comece a cooperar.
Assim que Jisoo terminou de dizer essas palavras, meu corpo entrou em contato com uma máquina de choque 220v.
Rapidamente abro os meus olhos gritando de dor. É possível ouvir o barulho das correntes se mexendo frequentemente junto com o meu corpo.
Jisoo se afasta e abre um sorriso falso.
Quando ela se afastou pude controlar meus sentidos e observar melhor a sala de interrogatório. Ninguém além dos representantes podem entrar aqui. É a sala com a segurança reforçada, tanto dentro e fora. Cheia de seguranças e, é claro, um sistema bem difícil de se hackear.
A sala de interrogatório é grande com paredes grossas, provavelmente a prova de som. Não tem muita luz, mas consigo enxergar três mesas, cheias de facas, foices, armas, açoites, esmagherege, até mesmo forquilha de herege e muitos outros tipos de armas fatais.
Tem vários tipos de cadeiras feitas para uma tortura dolorosa e cruel, desde a elétrica até a com pregos bem afiados.
Consigo ver Jennie e Cooper assistindo. Dá pra ver um certo desconforto nos olhos de Cooper, talvez até medo. Já Jennie está tranquila como sempre. Não consigo ler as suas feições, mas ela parece estar se divertindo?
— Resolveu cooperar agora? Que ótimo! Fez a escolha certa, Do-Yun.
— É a última escolha que tenho antes de morrer, não é mesmo?
— Sim, infelizmente. Você seria um ótimo soldado, poderia até mesmo ser o próximo capitão de algum Quartel. É uma pena que você vai acabar assim.
— Aish, e eu pensando que tinha conseguido passar despercebido pelo aquele alarme idiota. Estaria bem longe daqui agora.
— Achou mesmo que conseguiria enganar o alarme de segurança que eu mesma projetei? Pensei que fosse mais inteligente. — ela ri de maneira debochada.
— Por que não me mata logo? Ficar jogando tudo na minha cara não vai adiantar em nada, querida.
Sinto o choque novamente pelo meu corpo. Essa dor é insuportável, não sei se vou aguentar por muito tempo desse jeito.
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Almost Perfect Crime | • Chaelisa (G!P)
FanfictionFilha de um deputado famoso na Itália, Roseanne Park é uma professora infantil de música, que ensina a tocar instrumentos como piano e violão em uma escola humilde. Tem uma vida comum: contas para pagar, sonhos e brigas com o pai por conta da sua pr...