Enjoy 3/5
Aosta, capital de Vale de Aosta – Itália
Setembro, quarta-feira (22), 2021 – 7 P.M
Lalisa Manoban
Coloco luvas em minhas mãos e olho para a garota.
— Você sabe o porquê de estar aqui, não sabe, mudinha? — passo a mão no seu cabelo. — Você pegou uma coisa emprestada que era meu e não devolveu. — me levanto e pego seu maxilar com força, trazendo seu olhar para mim. — Estou certa?
Ela me olha com raiva, como se estivesse a um fio de explodir e, quando menos espero, a desgraçada cuspiu no meu rosto.
Largo o seu maxilar rapidamente e ouço passos vindo até mim, provavelmente Jennie e Jisoo.
Levanto a mão como uma ordem para que parassem de avançar e olho para a garota. Em seus lábios obtém um sorriso sarcástico que me irrita.
Tiro meu paninho no bolso traseiro e limpo o meu rosto lentamente. Assim que termino de me limpar, minha mão vai em contato com a sua face, fazendo eco pela sala. Meu tapa foi tão forte que vejo sangue saindo da sua boca.
— Não é assim que deve se deve tratar uma superior, boneca. — debocho. — Eu odeio quando cospem na minha cara, mas vou abrir uma exceção para você e esquecer essa história.
— Uma vadia como você não é a minha superior. A única superior aqui é sua chefe, a famosa Abaddon, mas ela deve ser muito ocupada para cuidar de um casinho como o meu e mandou uma imprestável para cuidar disso.
— Vadia? Acho que isso é o que você é, não é mesmo? — a vejo me olhar com ódio. — Mas não vamos entrar em detalhes na sua vidinha de merda. Você está aqui porque me deve e ainda fugiu na cara de pau.
— Eu não devo nada a você. Você não é nada, é apenas uma empregadinha da verdadeira dona da porra toda.
— Para uma malandra, você é bem burra. — sorri pelo nariz. — Ainda não percebeu que eu sou a Abaddon? — me olha surpresa e o seu corpo fica tenso.
— E-eu, me descul-
— Te desculpar pelo o quê? Por ter cuspido no meu rosto ou por ter me chamado de vadia, imprestável e empregadinha?
— Por tudo. Eu não sabia. — engole a seco e abaixa a cabeça. — Por favor, e-eu-
— Para de tagalerar. — reviro os olhos. — Vamos parar com o teatrinho e vamos direto ao ponto. Estou aqui para falar do dinheiro.
— Eu não tenho, sinto muito. — sua voz sai em um fio.
— Não tem? Que pena. — ando em volta da sua cadeira, escutando o eco dos meus saltos por toda a sala. — Você sabe o que fazemos com quem não paga o que deve, não sabe? — sussurro em seu ouvido, sentindo sua pele se arrepiar.
— P-Por favor! — gagueja desesperada.
— Você me pedindo dessa forma, me deixa tão comovida. — acaricio seu rosto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Almost Perfect Crime | • Chaelisa (G!P)
FanfictionFilha de um deputado famoso na Itália, Roseanne Park é uma professora infantil de música, que ensina a tocar instrumentos como piano e violão em uma escola humilde. Tem uma vida comum: contas para pagar, sonhos e brigas com o pai por conta da sua pr...