Capítulo doze - Início dos Jogos

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Aosta, capital de Vale de Aosta – Itália

Setembro, quarta-feira (22), 2021 – 7 P.M

Lalisa Manoban

Coloco luvas em minhas mãos e olho para a garota.

— Você sabe o porquê de estar aqui, não sabe, mudinha? — passo a mão no seu cabelo. — Você pegou uma coisa emprestada que era meu e não devolveu. — me levanto e pego seu maxilar com força, trazendo seu olhar para mim. — Estou certa?

Ela me olha com raiva, como se estivesse a um fio de explodir e, quando menos espero, a desgraçada cuspiu no meu rosto.

Largo o seu maxilar rapidamente e ouço passos vindo até mim, provavelmente Jennie e Jisoo.

Levanto a mão como uma ordem para que parassem de avançar e olho para a garota. Em seus lábios obtém um sorriso sarcástico que me irrita.

Tiro meu paninho no bolso traseiro e limpo o meu rosto lentamente. Assim que termino de me limpar, minha mão vai em contato com a sua face, fazendo eco pela sala. Meu tapa foi tão forte que vejo sangue saindo da sua boca.

— Não é assim que deve se deve tratar uma superior, boneca. — debocho. —  Eu odeio quando cospem na minha cara, mas vou abrir uma exceção para você e esquecer essa história.

— Uma vadia como você não é a minha superior. A única superior aqui é sua chefe, a famosa Abaddon, mas ela deve ser muito ocupada para cuidar de um casinho como o meu e mandou uma imprestável para cuidar disso.

— Vadia? Acho que isso é o que você é, não é mesmo? — a vejo me olhar com ódio. — Mas não vamos entrar em detalhes na sua vidinha de merda. Você está aqui porque me deve e ainda fugiu na cara de pau.

— Eu não devo nada a você. Você não é nada, é apenas uma empregadinha da verdadeira dona da porra toda.

— Para uma malandra, você é bem burra. — sorri pelo nariz. — Ainda não percebeu que eu sou a Abaddon? — me olha surpresa e o seu corpo fica tenso.

— E-eu, me descul-

— Te desculpar pelo o quê? Por ter cuspido no meu rosto ou por ter me chamado de vadia, imprestável e empregadinha?

— Por tudo. Eu não sabia. — engole a seco e abaixa a cabeça. — Por favor, e-eu-

— Para de tagalerar. — reviro os olhos. — Vamos parar com o teatrinho e vamos direto ao ponto. Estou aqui para falar do dinheiro.

— Eu não tenho, sinto muito. — sua voz sai em um fio.

— Não tem? Que pena. — ando em volta da sua cadeira, escutando o eco dos meus saltos por toda a sala. — Você sabe o que fazemos com quem não paga o que deve, não sabe? — sussurro em seu ouvido, sentindo sua pele se arrepiar.

— P-Por favor! — gagueja desesperada.

— Você me pedindo dessa forma, me deixa tão comovida. — acaricio seu rosto.

Almost Perfect Crime | • Chaelisa (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora