44 - AMAPOLA FISCHER

188 28 5
                                    


EPÍLOGO

Quando que eu imaginaria que passado doze meses estaria amamentando um bebê. Achei que a maternidade não tivesse sido feita para mim. Enganei-me redondamente. Quem me provou isso foi o Miguel, que agora com quase sete meses, me mostra um mundo novo cheio de possibilidades.

Ele é um menino tranquilo, quietinho, tão diferente dos seus pais, que são elétricos e desajustados. Guto se tornou o melhor pai do mundo. Confesso que me apaixonei pelo homem que ele se transformou após o casamento. Seus erros do passado o fizeram mais forte e mais assertivo.

Temos as nossas diferenças como todo casal, mas não houve um dia sequer que não as tenhamos resolvido antes de deitar na cama ou na cama mesmo.

E essa maravilha é todo meu. Em casa, no trabalho e nas pistas. Bom, nas pistas de testes eu já estou de volta, agora nas pistas profissionais, quero ver conseguir separar a dupla Hills e Speranzi. Na primeira temporada, Guto ficou em quinto lugar no geral. Nada mal para quem estava se sentindo um inválido.

Esse ano os dois já começaram fazendo a dobradinha no pódio. É muita testosterona junto.

Meu pai é o fã número um do Miguel. O quarto já está cheio de carros de todos os tamanhos e modelos. Ele não quer pressionar o neto, mas não resiste em mimá-lo o tempo todo.

Coloco Miguel no berço. Ele dorme tranquilamente. Quando escuto o ronco do carro do Guto chegando desço a escada correndo. Faz cinco dias que ele está fora por conta da corrida. Meu peito até dói de saudades.

A porta abre e porra... é muito amor por esse homem. Está despenteado, com seu jeans e camisa polo, sorri abertamente para mim e tem um buquê de rosas vermelhas em uma mão e uma caixa preta na outra.

— Oi, Amapola.

— Oi, amor — ele me entrega a flor — trouxe um mimo para você.

— São lindas. — Meu marido me beija suavemente.

— Linda é você, Ama. Linda e gostosa.

— Mentiroso, estou desarrumada. Acabei de colocar o Miguel no berço. — Ele estica o presente.

— O que é?

— Abre, curiosa. Se bem que eu acho que sou eu que... abre logo.

— Sabe que eu não gosto de ficar curiosa. — Abro a caixa e meu coração acelera. Outras partes também se manifestam.

— Guto...

— Não geme. Suba, tome um banho bem gostoso. Vou colocá-las em você e vamos jantar. A Gleice tá preparando uma comidinha bem gostosa. Se o Miguel acordar pode deixar que eu cuido dele.

— Tudo bem, eu vou. Antes quero um beijo de verdade. — Guto me abraça e me beija, mas nada absurdo perto do que sei que ele gosta de fazer.

— Amapola, eu quero te foder agora, por isso quanto menos contato mais tempo eu consigo me segurar.

— Entendi, achei que não me amava mais.

— Quando eu fico longe de você, eu te amo muito mais. Fico louco sem você. Vá tomar banho, vá. E lave bem todos os lugares que eu vou comer você inteira hoje. — Ele me dá um tapa na bunda e hoje eu sei que ele vai querê-la.

Tomo um banho bem demorado e Guto entra no quarto quando estou me trocando. Já está de banho tomado e vestido do seu jeito sexy de ser.

— Abaixe-se que eu vou colocá-las em você. — Faço o que pediu, e ele coloca três bolinhas cromadas. Nesse momento me sinto a própria Anna Steel do filme Cinquenta Tons. Parece estranho. Coloco um vestido e uma calcinha de renda.

Ao descer os degraus da escada sinto uma vibração interna e um formigamento incrível na vagina. Ele me olha e sorri.

— Tá gostando?

— Acho que sim. É diferente. — Jantamos juntos e meu corpo parece que vai subir pelas paredes. Começo a suar. Guto sobe para olhar o Miguel e ao descer coloca uma música.

— Vem, Ama, vamos dançar. — Ele me puxa para seus braços. O movimento da dança me leva a beira da loucura. Sinto que vou ter um orgasmo a qualquer momento.

— Preciso de você, Guto. Meio que agora.

— Então vamos subir. Vou comer a sua bunda, com essas bolinhas dentro de você.

— Me come logo, Speranzi. Vou enlouquecer. — Ele tira minha roupa e me coloca de quatro enquanto se despe.

— Lubrifica para mim. — Sugo com vontade. Estou a ponto de explodir.

— Não aguento mais, Speranzi. Me fode. — Guto lubrifica minha bunda e entra. Eu não estava preparada para a miríade de sensações de ter Guto e as bolinhas cromadas ao mesmo tempo. É intenso e, ao mesmo tempo, louco. Atinjo o clímax assim que ele puxa as bolinhas cromadas, o que fez ele entrar em êxtase puro.

— Caralho, Amapola. Caralho de bunda apertada... Humm... — Desaba ao meu lado exaurido.

— Você gritou alto demais, amor. Se o Miguel acordar quem vai lá acudi-lo?

— Você, afinal é você que ele vai querer. Esses peitinhos deliciosos. Dá um pouco de leitinho para mim?

— Você é maluco, Speranzi. Você é o maluco que eu amo. Nunca pensei que amar você fosse tão inesquecível. — Ele seca uma lágrima que rola em meu rosto.

— Eu nunca pensei que conseguiria amar outra vez, bonequinha. Foi você, com todas as suas qualidades que fez o sol brilhar de novo para mim. Eu te amo e amo assim do jeitinho que você é. Uma líder da porra, uma mulher espetacular e uma mãe mais que perfeita.

— Nosso casamento é para sempre.

— Pode apostar, Amapola Fischer Speranzi. — Um choro de criança invade o quarto.

— Vai tomar um banho, Ama. Eu vou pegar o Miguel.

Essa é a vida que eu pedi para Deus...


E aqui acaba mais uma história de amor. Casais assim me ajudam a escrever mais e melhor. Sabe que a minha maior dificuldade é escrever o epílogo, porque quando o amor enfim acontece, é tanto emoção envolvida que eu não consigo imaginar o que vem depois do frenesi do encontro final. Espero que tenham gostado, e meu maior prazer é tê-loS me seguindo no Instagram, porque é ali que eu me conecto com vocês.!!!  Me sigam lá escritoraritalopes


FIM FIM FIM FIM

PAIXÃO NO RETROVISOROnde histórias criam vida. Descubra agora