EPÍLOGO
Quando que eu imaginaria que passado doze meses estaria amamentando um bebê. Achei que a maternidade não tivesse sido feita para mim. Enganei-me redondamente. Quem me provou isso foi o Miguel, que agora com quase sete meses, me mostra um mundo novo cheio de possibilidades.
Ele é um menino tranquilo, quietinho, tão diferente dos seus pais, que são elétricos e desajustados. Guto se tornou o melhor pai do mundo. Confesso que me apaixonei pelo homem que ele se transformou após o casamento. Seus erros do passado o fizeram mais forte e mais assertivo.
Temos as nossas diferenças como todo casal, mas não houve um dia sequer que não as tenhamos resolvido antes de deitar na cama ou na cama mesmo.
E essa maravilha é todo meu. Em casa, no trabalho e nas pistas. Bom, nas pistas de testes eu já estou de volta, agora nas pistas profissionais, quero ver conseguir separar a dupla Hills e Speranzi. Na primeira temporada, Guto ficou em quinto lugar no geral. Nada mal para quem estava se sentindo um inválido.
Esse ano os dois já começaram fazendo a dobradinha no pódio. É muita testosterona junto.
Meu pai é o fã número um do Miguel. O quarto já está cheio de carros de todos os tamanhos e modelos. Ele não quer pressionar o neto, mas não resiste em mimá-lo o tempo todo.
Coloco Miguel no berço. Ele dorme tranquilamente. Quando escuto o ronco do carro do Guto chegando desço a escada correndo. Faz cinco dias que ele está fora por conta da corrida. Meu peito até dói de saudades.
A porta abre e porra... é muito amor por esse homem. Está despenteado, com seu jeans e camisa polo, sorri abertamente para mim e tem um buquê de rosas vermelhas em uma mão e uma caixa preta na outra.
— Oi, Amapola.
— Oi, amor — ele me entrega a flor — trouxe um mimo para você.
— São lindas. — Meu marido me beija suavemente.
— Linda é você, Ama. Linda e gostosa.
— Mentiroso, estou desarrumada. Acabei de colocar o Miguel no berço. — Ele estica o presente.
— O que é?
— Abre, curiosa. Se bem que eu acho que sou eu que... abre logo.
— Sabe que eu não gosto de ficar curiosa. — Abro a caixa e meu coração acelera. Outras partes também se manifestam.
— Guto...
— Não geme. Suba, tome um banho bem gostoso. Vou colocá-las em você e vamos jantar. A Gleice tá preparando uma comidinha bem gostosa. Se o Miguel acordar pode deixar que eu cuido dele.
— Tudo bem, eu vou. Antes quero um beijo de verdade. — Guto me abraça e me beija, mas nada absurdo perto do que sei que ele gosta de fazer.
— Amapola, eu quero te foder agora, por isso quanto menos contato mais tempo eu consigo me segurar.
— Entendi, achei que não me amava mais.
— Quando eu fico longe de você, eu te amo muito mais. Fico louco sem você. Vá tomar banho, vá. E lave bem todos os lugares que eu vou comer você inteira hoje. — Ele me dá um tapa na bunda e hoje eu sei que ele vai querê-la.
Tomo um banho bem demorado e Guto entra no quarto quando estou me trocando. Já está de banho tomado e vestido do seu jeito sexy de ser.
— Abaixe-se que eu vou colocá-las em você. — Faço o que pediu, e ele coloca três bolinhas cromadas. Nesse momento me sinto a própria Anna Steel do filme Cinquenta Tons. Parece estranho. Coloco um vestido e uma calcinha de renda.
Ao descer os degraus da escada sinto uma vibração interna e um formigamento incrível na vagina. Ele me olha e sorri.
— Tá gostando?
— Acho que sim. É diferente. — Jantamos juntos e meu corpo parece que vai subir pelas paredes. Começo a suar. Guto sobe para olhar o Miguel e ao descer coloca uma música.
— Vem, Ama, vamos dançar. — Ele me puxa para seus braços. O movimento da dança me leva a beira da loucura. Sinto que vou ter um orgasmo a qualquer momento.
— Preciso de você, Guto. Meio que agora.
— Então vamos subir. Vou comer a sua bunda, com essas bolinhas dentro de você.
— Me come logo, Speranzi. Vou enlouquecer. — Ele tira minha roupa e me coloca de quatro enquanto se despe.
— Lubrifica para mim. — Sugo com vontade. Estou a ponto de explodir.
— Não aguento mais, Speranzi. Me fode. — Guto lubrifica minha bunda e entra. Eu não estava preparada para a miríade de sensações de ter Guto e as bolinhas cromadas ao mesmo tempo. É intenso e, ao mesmo tempo, louco. Atinjo o clímax assim que ele puxa as bolinhas cromadas, o que fez ele entrar em êxtase puro.
— Caralho, Amapola. Caralho de bunda apertada... Humm... — Desaba ao meu lado exaurido.
— Você gritou alto demais, amor. Se o Miguel acordar quem vai lá acudi-lo?
— Você, afinal é você que ele vai querer. Esses peitinhos deliciosos. Dá um pouco de leitinho para mim?
— Você é maluco, Speranzi. Você é o maluco que eu amo. Nunca pensei que amar você fosse tão inesquecível. — Ele seca uma lágrima que rola em meu rosto.
— Eu nunca pensei que conseguiria amar outra vez, bonequinha. Foi você, com todas as suas qualidades que fez o sol brilhar de novo para mim. Eu te amo e amo assim do jeitinho que você é. Uma líder da porra, uma mulher espetacular e uma mãe mais que perfeita.
— Nosso casamento é para sempre.
— Pode apostar, Amapola Fischer Speranzi. — Um choro de criança invade o quarto.
— Vai tomar um banho, Ama. Eu vou pegar o Miguel.
Essa é a vida que eu pedi para Deus...
E aqui acaba mais uma história de amor. Casais assim me ajudam a escrever mais e melhor. Sabe que a minha maior dificuldade é escrever o epílogo, porque quando o amor enfim acontece, é tanto emoção envolvida que eu não consigo imaginar o que vem depois do frenesi do encontro final. Espero que tenham gostado, e meu maior prazer é tê-loS me seguindo no Instagram, porque é ali que eu me conecto com vocês.!!! Me sigam lá escritoraritalopes
FIM FIM FIM FIM
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PAIXÃO NO RETROVISOR
RomanceNunca imaginei que eu, Augusto Speranzi, bicampeão de Fórmula 3, apreciaria ser comandado por uma mulher no meu novo emprego de piloto de testes. Depois de passar três anos sendo pisoteado por uma, as mulheres passaram a ser apenas companhia de uma...