Capítulo 45

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A semana de trabalho começou, conversei com PD, cumprimentei todos da segurança lamentando a morte do Sr. Choi e iniciei os trabalhos na engenharia. Nesse início com a demanda mais urgente referente ao acidente eu estava dando mais atenção a engenharia. 

Quando o dia acabava eu sempre ia procurar os meninos que esta hora estavam ensaiando. Eu assistia feliz e depois íamos todos pra casa.

Na engenharia o trabalho era chato de ler aquele monte de laudos até achar onde estava o furo e por isso bem cansativo. Cumpri minhas promessas e retornei a academia, marquei consulta com o dermatologista para cuidar das minhas queimaduras, não pulei nenhuma refeição, sempre escolhendo tudo de mais saudável. Comprei aquele monte de vitaminas, minerais e suplementos e estava tomando com disciplina. A semana assim voou, e só no fim de semana fui visitar imóveis que várias pessoas tinham me indicado. Como não estava dirigindo minha preferência era pelos mais próximos ao trabalho. Não queria nada grande ou caro, queria algo simples, fácil de manter sem complicação. No domingo visitei os três que mais gostei com RM. Ele não queria que eu morasse ali.

Eu: — E onde você quer que eu more?

RM: — Comigo. — tive que beijá-lo com aquela resposta.

Eu: — Amor, é muito longe do trabalho. Não sei se você se refere a casa do grupo ou a sua mas se for a do grupo lembre-se que não posso me impor ao meninos e na sua, nem você fica lá.

RM: — Mas eu vou morrer de saudade. — tive que beijá-lo de novo.

Eu: — É por isso que escolhi esse apartamento. Pra começar está bem montado, a cama é de casal, não é tão pequeno quanto os apartamentos de estudantes, é perto do trabalho, o prédio é pequeno e a garagem é fechada.

RM: — Mas se você não está dirigindo? Não entendi.

Eu: — Aí quando você vier você estaciona aqui dentro e a chance de alguém te ver é mínima.

RM: — Você pensa em tudo. Vou só esperar seu convite pra te visitar então.

Eu: — Seu bobo, eu não vou te convidar. Você vai ter o código da porta, pode vir quando quiser. Eu vou estar sempre te esperando. — foi a vez de ele me beijar feliz com a resposta.

Demorou mais uns quatro dias até fechar a papelada e me mudei. Tive que comprar algumas coisas como itens de cozinha, roupas de cama e banho. Os meninos me deram uns presentes como torradeira e chaleira elétrica. RM me deu um quadro pra enfeitar uma parede. Um dia depois de passar um bom tempo arrumando coisas no apartamento já era tarde e resolvi dar o dia por encerrado e entrei no banho. Ouvi um barulho e desliguei o chuveiro, tomei um susto com Namjoon abrindo a porta do banheiro.

RM: — Oi amor! — ele falou animado.

Eu: — Oi! Que surpresa, já está tarde.

RM: — Desculpa, cheguei a ir pra casa, mas não dá pra ficar longe de você — e arrancando as roupas com rapidez se juntou a mim no banho. Ficou um longo tempo me deixando louca com as carícias enquanto me ensaboava me deixando ansiosa. — Amor, como estão suas queimaduras? — Ele me perguntou enquanto a mão apoiada no meu queixo acariciava com o polegar meus lábios esperando uma resposta.

Eu: — Já tem 15 dias quase, estão cicatrizadas o suficiente. —eu disse já tentando provocá-lo. — Já está na hora...

RM: — Está na hora...

Eu: — Sim. Está na hora de você não ter medo de fazer amor comigo. — e ele suspendeu meu corpo contra a parede e me penetrou profundamente, iniciando os movimentos que me faziam flutuar.

O Tempo da LeoaOnde histórias criam vida. Descubra agora