Capítulo 60

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Aquele período voou. A agenda dos meninos era tão louca e com tantos compromissos e programas, e fansigns e fotos e ensaios que RM estava visivelmente cansado. O Bolo de aniversário dele e do JK foi só o da empresa mesmo. Só no último domingo antes dos shows que ele teve um dia livre. Deixei-o dormir ao máximo, ele estava com cãimbras nas pernas desde a semana anterior. Chegava a acordar à noite sentindo dor. Enchi a banheira e coloquei sal grosso. Deixei ele de molho lá por quase uma hora pra ver se relaxava. Com um massageador também massageei o corpo dele todo, principalmente as pernas. Ele pegou no sono de novo e acordou dizendo que estava bem melhor, que o que ele precisava era de mim. Com essa deixa eu me despi, e deitei sobre ele ali na cama. Fui beijando cada parte, cada músculo tenso. 

Cheguei nas coxas e me detive ali massageando cada uma, depois as panturrilhas e retornei pra abocanhá-lo. Fui sentindo ele reagir ali na minha boca enquanto eu o sugava e o acariciava com a língua, bem rápido ele estava ofegante.

RM: — Nina, vem aqui pra cima, quero fazer em você.

E assim eu me posicionei com uma perna de cada lado da cabeça dele, ele passou o braço debaixo das minhas coxas e me beijou com vontade ali no meio das minhas pernas, dava vontade de gritar, os braços dele me empurravam contra a sua boca o que tornava impossível fugir daquilo. Ele percebendo meu estado começou a me descer pelo corpo dele até que eu estivesse na direção do quadril dele, e nos encaixamos. Comecei a cavalgá-lo com dificuldade, mas ao mesmo tempo era tanto tesão, era tão gostoso. Eu mordia meus lábios me segurando e sentia as mãos dele nos meus quadris ditando o ritmo. As mãos dele alcançaram meus seios e ele me olhava intensamente, eu via nos olhos dele que não ia demorar muito.

RM: — Relaxa Nina — ele disse com o olhar de raposa.

Ele alcançou meus joelhos e me puxou mais pra ele dando assim uma estocada funda que me fez gritar. Ao começar a gozar ele se apoiou com um braço e levantou o tronco na minha direção. 

Colocou meus braços sobre os ombros dele. Seu outro braço me segurou na altura da minha bunda e me pressionava mais contra ele se mexendo debaixo de mim enquanto meu corpo começava a chacoalhar e eu sentia aquelas ondas de prazer se espalhando. Eu só ouvia a respiração dele no meu ouvido e o som do meu coração batendo forte dentro de mim.

Dormimos os dois bem relaxados e só acordamos na hora do almoço. Namjoon acordou antes de mim e começou a me beijar toda, quando dei por mim ele estava mordiscando a minha bunda e com a mão alcançou meu sexo que já começava a umedecer. Quando ele sentiu minha entrada bem molhada ele puxou meu quadril pro alto, se posicionou e bem devagar me penetrou. Começou uma dança tentadora comigo ali de quatro pra ele. A vantagem dessa posição é que ele ficava com as mãos livres e ele sabia aproveitar bem. Eu ia ao céu quando ele estimulava meu clitóris enquanto estava dentro de mim. Alcançava meus seios, acariciava meus mamilos deliciosamente, as mãos passeavam pelas minhas costas, ombros a coxas. A posição pra mim também era a que mais me dava prazer. A única desvantagem é que eu não o via e isso pra mim pesava muito. Então quando ele falava comigo compensava esse contato.

RM: — Nina... deliciosa.

Eu: — Tá tão gostoso. Quero mais.

RM: — Ah Nina não fala isso amor, não fala isso.

Eu: — Mas eu quero mais.

E RM começou a aumentar o ritmo dentro de mim, eu já não aguentava mais e disse isso a ele, ele no seu máximo me fez gemer, gemer e gemer e me fez gozar tão gostoso, o mundo girava pra mim e quando eu achei que ia acabar ele acelerou de novo e gozou dentro de mim, me fazendo sentir ainda aquele calor gostoso que emanava dele. Quando ele terminou e saiu de dento de mim eu só consegui deitar ali de bruços e ele me seguiu e deitou sobre mim. Que delícia senti-lo pesando e mim com aquele corpo quente. Ele ainda ficou beijando meu pescoço deliciosamente, com ele meu prazer não acabava nunca, mas com medo de estar muito pesado ele caiu pro meu lado e me abraçou.

Eu olhava pra ele sorrindo e ele só respirava e me dava uns beijinhos. Descansamos um pouco, fomos para o chuveiro e tomamos um banho rápido, pois nós dois estávamos com fome e então pedimos comida. Depois do almoço ele dormiu mais, eu sabia que estava muito cansado, mas acordou uma hora depois perguntando o que eu queria fazer.

Eu: — Amor eu sei que você está muito cansado, então depende de você, sei que você gosta de dar uma volta, você quer sair de bicicleta? Suas pernas não vão aguentar.

RM: — Não... mas também não queria ficar trancado.

Eu: — Então quer fazer o que?

RM: — Hmmm, você sabe que tem outro carro na garagem né?

Eu: — Sei por que? Imagino que é algum carro especial, você nunca usa.

RM: — Sim, é especial, o carro é antigo, nunca uso porque não sei dirigir ele direito.

Eu: — O que tem esse carro de diferente?

RM: — O câmbio é manual.

Eu: — Ah! — e não aguentei e ri. Às vezes as idades e as realidades diferentes me escapam

RM: — Você sabe?

Eu: — Sim, quer dizer, se o sistema for igual ao que usamos no Brasil, sim. Eu só tive carro automático no Brasil nos últimos 5 anos que estava lá. Aprendi a dirigir em carro de câmbio manual.

RM: — Sério? Me ensina?

Eu: — Hmmm não sei se isso vai dar certo.

RM: — Amor, por favor.

Eu: — E onde a gente poderia fazer isso? Não pode ser nas ruas com outros carros passando.

RM: — Tem uns lugares amplos, tipo uns estacionamentos vazios, você leva a gente, e lá eu dirijo pra aprender, vamos?

Eu: — Tá bom, só me deixa ver como esse carro é.

Ele descobriu o carro na garagem. O carro era lindo, parecia um daqueles carros de filme antigo de Hollywood que o galã dirige e a mocinha fica com o lenço esvoaçando. Aquilo não era nada a cara dele. Sabia que ele não ligava. Perguntei por que ele tinha comprado se ele não parecia ligar pra carros, ele disse que era uma obra de arte, e era verdade.

Decifrei os comandos que tinham algumas pequenas diferenças, liguei o carro testei a primeira marcha e a ré. Aparentemente só a ré era numa posição diferente da que eu estava acostumada, mas o resto era igual. A gente se arrumou pra sair e fomos. RM estava todo disfarçado quase deitado no banco, e todo mundo na rua olhava pra gente. Eu tinha esquecido desse detalhe e ele só dizia pra eu ignorar. Ainda bem que eu estava pelo menos de óculos. Ele foi me ensinando o caminho e chegamos no tal pátio vazio que ele falava. O primeiro desafio, foi fazer aquelas pernas cumpridas caberem ali naquele carro. O banco ficou ao máximo para trás e ele ainda parecia espremido ali. Era bem engraçado. Ele estava todo animado. No ponto morto ele acelerava com tudo só pra curtir o rondo do motor. Comecei a tentar ensiná-lo, primeiro só o movimento do câmbio em si, pressionando a embreagem. Aos poucos ele conseguiu engatar a primeira e andar um pouco mas o carro morreu algumas vezes. Como ele tinha um bom ouvido e ali não tinha ninguém achei que a melhor estratégia era fazê-lo ouvir o carro. Disse a ele que o carro pede a passagem de marcha. Depois de algumas tentativas começou a dar certo, com alguns trancos, mas ele partia de primeira e depois colocava a segunda. Ficamos nisso um bom tempo porque pra terceira precisaríamos de espaço pra dar mais velocidade. Depois o ensinei a ré, que era mais fácil pois era com o carro parado. Ele queria testar as outras marchas e fomos em busca de alguma estradinha mais afastada e vazia saindo de Seul. Achamos uma onde não passava quase ninguém e ele adorou. Conseguiu ir até quarta, não deixei ele ir mais por medo. Falei que depois de outros treinos eu deixaria. Ele concordou e eu peguei o volante para voltarmos. Subestimei o quanto ele iria curtir aquilo. Foi muito legal, ele voltou o caminho inteiro descrevendo o que ele percebia na mudança das marchas. Parecia um cientista dissecando as etapas do mecanismo. E muito fofo era ele não parar de me agradecer por aquilo. Eu fiquei muito feliz por ter proporcionado aquilo pra ele.

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