34. Observação

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Meredith Pov.
Continuação.


Ele me leva até seu quarto, me ajuda a desatar o cadarço da minha bota e eu me jogo na cama enquanto ele começa a se vestir. Me sinto uma mulher cheia de privilégios por poder ver esse homem lindo se vestindo na minha frente, e o melhor é saber que ele é meu namorado e que posso beijá-lo a hora que eu quiser.
Primeiro ele coloca uma cueca box preta e organiza suas partes íntimas de modo que fiquem bem confortáveis dentro da cueca. Isso é bem engraçado para falar a verdade, pensar que meu namorado tem um pênis lindo desse que fica guardado para o lado esquerdo da cueca. Seguro o riso para que ele não perceba que estou estática olhando pra ele e tendo devaneios.

Depois da cueca ele veste uma calça de moletom cinza que mesmo sendo bem folgada marca bem a bunda dele e a comissão de frente. Que visão, ainda bem que vamos dormir, ou melhor, ainda bem que pretendo tirar essa roupa dele daqui a pouquinho.
Andrew passa seu desodorante pelo corpo, enxuga mais seus cabelos com a toalha e depois a leva para o cesto de roupa sujas do banheiro.

Ele volta, abre outra parte de seu guarda-roupa e pega uma camisa branca surrada e com alguns furos de tão velha que está, mas que ele não larga por nada. A camisa é do álbum preferido dele do David Bowie "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars", um dos que mais gosto também. Lembro da Sam falando que Andrew se encantou porque gosto das mesmas coisas que ele, bem, idaí? Isso não é algo ruim, isso é ótimo.

Eu presto atenção em cada movimento dele e o assisto fazer coisas rotineiras, até que ele percebe. Na verdade uma das coisas que eu mais gosto de fazer é observar pessoas em seus momentos cotidianos. Se pararmos para pensar, há tanta beleza nos movimentos que nossos corpos fazem no dia a dia, eu seria capaz de passar horas e horas observando essas coisas, mas provavelmente poderia ser acusada por alguém por ficar encarando, mas meu namorado eu posso, então continuo.

-O que foi?

Ele sorri todo sem graça. Como pode ser tão bonito?

-O que foi o quê?

-Você ficou em silêncio me encarando com esse sorriso sexy e lindo no rosto.

-Só estou observando meu namorado, não posso?

-Pode, mas esse seu sorriso e esse seu olhar...

Andrew se joga na cama em direção a minha barriga. Ele levanta meu vestido e beija e morde devagar várias vezes minha barriga, me fazendo cócegas. Eu passo as mãos pelo cabelo dele por uns segundos, até ele quase me matar de susto e risadas ao fazer um barulho de pum com a boca.

-Andrew... Que ódio.

-Você se assustou, meu Deus, Meredith.

-Que idiota.

Nós rimos alto por um bom tempo, os dois deitados olhando para o teto.

-Minha barriga tá doendo de tanto rir.

-Deixa eu dá um beijinho nela.

-Não Andrew, sai. Você vai fazer de novo.

Eu viro de lado e ele também. Ficamos com o rosto bem próximo um do outro. Entrelaçamos nossas pernas e ficamos nos olhando e nos beijando com selinhos carinhosos. Eu adoro esses momentos.
Andrew aproxima mais nosso corpo e coloca a mão por dentro do meu vestido para apertar minha bunda e me trazer pra ele. Nosso beijo se exalta, nossas línguas se enroscam e nossas respirações começam a acelerar. Eu já sinto o membro do Andrew pulsar ao encostar em minha parte íntima.

-Amor, eu tenho duas perguntas.

Andrew tira a boca do meu pescoço e me olha curioso.

-Pergunta, ok...tem que perguntar agora?

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