Algumas horas depois
Andrew Pov.Saio para pegar bebidas para Beth e quando volto vejo um cara falando algo no ouvido dela. Isso me incomoda mais do que deveria. Olho para o lado e Meredith dança com as amigas, completamente livre, sorrindo e de olhos fechados. Meu coração dá um salto, eu ainda não sei explicar toda essa confusão de emoções que é vê-la assim tão perto e tão distante.
Olho para frente e continuo a andar até Beth, e o cara está muito próximo e fazendo ela rir. Que tipo de confusão meu coração tá querendo me meter hoje?
-Oi. Sua bebida.
-Hey, obrigada. Andrew, você conhece o Billy?
-É sim, oi Billy.
-E aí como vai, cara?
Apertamos nossas mãos, mas ele logo se retira. Acho que não estou com uma cara muito amigável.
-Bom, eu vou indo... Foi um prazer conhecer você, Beth. Qualquer coisa sabe onde me encontrar.
-O prazer foi meu.
Eu tomo um gole da minha bebida e a Beth me olha e sorri.
-Que cara é essa?
-O que?
-Essa cara... Você não gosta do Billy? Você mudou quando o viu.
-Não, tudo bem... é... você quer conversar mais com ele? Eu posso deixar vocês sozinhos...sei lá...
-Não, eu prefiro conversar com você.
Ele faz um brinde com nossas taças e sorri. Eu olho para os seus lábios e depois para seus olhos algumas vezes, Beth também faz o mesmo, e eu começo a sentir algo diferente. Ela me chama para dançar e eu digo que não estou no clima para danças. A verdade é que não quero ir pra pista ficar mais perto da Meredith. Beth continua insistindo.
-Para de ser chato, Andrew. É rock, vamos balançar esse esqueleto duro.
Eu dou risadas e ela segura minha mão. Ok, não posso negar uma dança enquanto ela me olha de um jeito bem sedutor.
-Tá bom, vamos.
Ela me leva até o salão, onde as pessoas bêbadas estão pulando ao som de uma banda que toca Led Zeppelin, no palco improvisado na área de lazer da casa do Link.
-Essa banda é muito boa. Você curte Zeppelin?
Ela me pergunta falando alto em meu ouvido. E eu respondo da mesma forma.
-Eu curto bastante, é uma excelente banda.
-Você está falando isso só para me agradar?
Ela ri e toma um pouco de drink no canudo.
-Não, eu gosto mesmo. Mas se fosse só pra agradar você, eu teria conseguido?
Eu faço uma cara idiota e nós rimos. Ela se aproxima bem perto do meu rosto e mexe no meu cabelo.
-Você me agrada bastante sendo você mesmo, mas teria mais um ponto favorável se gostasse de Zeppelin de verdade.
-Então eu tenho um ponto, porque eu gosto de verdade.
Agora sou eu que coloco o cabelo dela para traz, seguro sua mão e a faço girar.
Começa a tocar Stay to Heaven. Ela grita e pula, eu dou risadas. Beth é muito enérgica e não para nunca.
Nós cantamos empolgados, fazemos solos de guitarra imaginárias, enquanto cantamos um para o outro.
A música acaba e enquanto os músicos se preparam para a próxima, eu a puxo pela mão e a levo até um canto mais reservado.
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Entre livros
Fiksi PenggemarAndrew DeLuca é um atraente e reservado professor universitário. Seu maior prazer é estar entre os livros, seja frequentando livrarias, bibliotecas ou mesmo no conforto de sua casa. Mudou-se para Nova York com a irmã Carina DeLuca quando ainda eram...