◈ CAPÍTULO 18 ◈

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A faculdade fofoca sobre a violência na manhã seguinte

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A faculdade fofoca sobre a violência na manhã seguinte. Como sempre, uns apoiam Ettore, outros criticam. Luigi é um dos que é contra o cara que me defendeu.

"Ettore é um sociopata," meu namorado comenta na nossa mesa da cafeteria.

Antonella está tão entediada quanto eu.

"Não é correto chamar alguém desse termo só porque você não gosta da pessoa," aviso.

"E foi correto o que esse maníaco fez, Magdala?!"

Você me bate!, quero gritar.

Enquanto meu namorado reclama, eu desejo que os dedos do Ettore que estavam enfiados na bola de boliche sejam enfiados na minha boceta.

"Não sei por que está achando ruim," respondo após tomar um gole do meu latte gelado. "Sérgio é seu adversário. Se ele não jogar, menos um bom jogador pra competir. O substituto dele talvez não seja craque."

"A gente vai ganhar com ou sem o Sérgio, Magda."

Antonella revira os olhos porque meu namorado é ridículo.

É raro eu ansiar que o intervalo da aula acabe. Só quero parar de ouvir Luigi.

Pode ser um problema meu, mas não estou horrorizada com o que Ettore fez. Fiquei de início, porém não demorou pra passar. Não é a primeira vez que presencio agressão em festa e não será a última vez. Violência faz parte da minha vida. Além do mais... Sérgio mereceu.

Meu pai me enviou uma mensagem avisando que passaria no meu apartamento após minha aula

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Meu pai me enviou uma mensagem avisando que passaria no meu apartamento após minha aula. A porta da minha cobertura é o elevador, portanto, permaneço sentado no sofá quando ele entra. Só precisei digitar a senha para ele ter permissão pra subir. Meu gato sai correndo; Tori tem pavor do avô. Dizem que gatos sentem energias ruins.

"Tem sorte que os pais do jogador não são tão relevantes," meu pai já chega contando. "Conversei com eles. Não vão te processar. A polícia não é um problema."

Ele quis dizer que os pais do Sérgio são ricos, porém não influentes quanto nossa família, que a polícia continuará sem saber sobre a agressão e que ele pagaria minha fiança, embora não seria necessário, pois a polícia não vai atrás de filhos de magnatas. O problema é sempre reputação: a mídia já espalhou como rumor. É por isso que meu pai está aqui.

"Se o rumor me ferrar em qualquer área, você e eu teremos problemas," ele está sentado no outro sofá, inclinado pra frente, mãos juntas, me encarando duramente.

"Sempre temos," resmungo, acostumado com suas ameaças.

"Não, Ettore. Em breve fecharei negócio com Tiberius Delacorte, e se você foder isso, acabo com você."

Ele joga essa bomba e espera que eu fique como? Eu quero ir até ele e socar sua cara até que desmaie. Até que morra.

"Como pode fazer isso sabendo o que ele fez com a mamãe?" meu rosto está formigando.

"São negócios, meu filho. Apenas negócios."

Eu sinto como se estivesse de noite, não com um sol brilhante lá fora.

"Quero você fora do meu apartamento," expulso-o.

Meu pai dá uma risadinha sem coração.

"Quando for necessário, você tratará bem Tiberius," ele se levanta. "E não se meta em outra polêmica. Sabe como ele é quanto a isto."

Sei muito bem. O magnata matou minha mãe pra evitar uma.

"Obrigado, senhor," agradeço sem emoção.

"Nenhum golpe do meu pai foi mais forte que esse pra mim," dou outra tragada no meu vape enquanto converso com Vitorino na residência dos Pratas, andando pra lá e pra cá no seu escritório

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"Nenhum golpe do meu pai foi mais forte que esse pra mim," dou outra tragada no meu vape enquanto converso com Vitorino na residência dos Pratas, andando pra lá e pra cá no seu escritório. Estou tremendo, apreensivo. "Eles serão sócios. Significa que terei Tiberius mais presente na minha vida. E terei que ser cordial com ele."

Meu pai e o deputado nunca foram amigos. Sempre fingiram se gostar, se falam em eventos e tal, entretanto, ambos não convidam um ao outro para suas festas. Em breve, isso pode mudar. Meu estômago está se revirando como se eu fosse vomitar.

"Você não está enxergando o ponto positivo disso," meu mentor começa, sentado na sua cadeira. Olho pra ele demonstrando que não existe nenhum ponto positivo. "Ettore, você quer matar esse homem e agora poderá ter a chance de o olhar mais de perto."

Mas estou tão enojado. Eu só desejo uma morte dolorosa e sofrida a Tiberius. Contudo, eu sei que Vitorino tem razão.

"Só preciso de um tempo pra me acostumar," respondo, cansado. A notícia me desgastou.

"Eu sei," meu mentor sente pena de mim.

Guardo meu vape, que só estava fumando porque Vitorino detesta mais o cheiro de cigarro convencional.

"Alguma atualização sobre o bilhete?" meu mentor pergunta.

"A polícia não encontrou nenhuma digital, nada," finalmente me sento na cadeira de frente para ele.

"Isso é estranho. Uma brincadeira de mau gosto raramente não deixa rastros."

"Exatamente."

"Fique atento, Ettore. Averigue mais quem pode querer te machucar ou Chaewon."

A ansiedade retorna, então pego meu vape novamente.

A ansiedade retorna, então pego meu vape novamente

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