Serial killer de políticos sujos e corruptos, o maior desejo de Ettore D'Angelo é eliminar a filha do magnata que assassinou sua mãe. Magdala Delacorte é a peça essencial para desestabilizar seu inimigo neste jogo mortal de vingança. Mas quanto mais...
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Chaewon não está respondendo minhas mensagens ou atendendo minhas ligações. Não é comum, porém também não é alarmante. Estranho só quando ela não abre a porta de sua casa com minha chegada. Pego a chave que ela me deu e entro.
O silêncio é profundo. Geralmente Win me recebe no hall, o que não acontece nesta noite. A cada passo que dou, sinto calafrios.
Escuto miados vindo de um banheiro. Abro a porta e vejo que Win está assustado e que Winner está agressiva. Agora tenho certeza: algo de ruim aconteceu com minha melhor amiga. Passo a ficar com dificuldade para respirar.
Em busca dela, encontro rastros de sangue pelo loft, como se alguém tivesse se ferido ou lutado. Sigo a trilha até seu estúdio de arte. A porta está semiaberta. Ao abrir por completo, me deparo com a cabeça decapitada de Chaewon em cima de sua mesa e uma frase na parede com seu sangue:
EU TE AVISEI
Acordo do pesadelo suando frio. Já passei por isso antes, inclusive com minha melhor amiga, mas sem saber que Tiberius é quem quer assassiná-la. Preciso vê-la, tocá-la, ver com meus próprios olhos se ela está bem e viva.
Sem me importar com nada além dela, saio do meu apartamento somente de pijamas. Ligo para seu celular pelo meu carro.
"No meio da madrugada? O que aconteceu?"
"Fique onde está, ok?" há desespero no meu tom.
"Ettore, você está me assustando."
"Eu sei, eu sei! Desculpa! Só, por favor, fique dentro de casa, que estou chegando aí."
Quando finalmente chego no seu loft e ela me atende na porta, abraço-lhe apertado. Chaewon está aqui. Viva. Sem soltá-la, nos empurro mais para dentro, fechando a porta com o pé ao invés de deixar a porta trancar sozinha, ansioso demais para ter certeza de que Chaewon está em segurança.
"Você está tremendo, Ettore," ela fica mais preocupada.
"Ele disse que te mataria," eu conto me controlando para não chorar, minha voz abafada pelo abraço.
"Quem? Ettore, quem?"
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