◈ CAPÍTULO 66 ◈

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São 3:30, todos os convidados e funcionários já foram embora, sobrando meus amigos

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São 3:30, todos os convidados e funcionários já foram embora, sobrando meus amigos. Pego o elevador para ir a suíte master, pensando nas entrevistas que dei, nos outros detalhes que resolvi, agora só querendo relaxar na hidromassagem. Ponho minha digital na fechadura e entro no quarto. Meu corpo congela quando me deparo com Luigi sentado em uma poltrona.

"É realmente um mistério como você conseguiu chegar viva até aqui. Todos os homens que passaram na sua vida já pensaram em te matar ao menos uma vez."

Não é culpa minha. Imóvel, meus olhos vão do seu rosto para sua arma.

"Não é problema meu," tento ao máximo não demonstrar meu medo.

"Farei ser," ele se levanta.

Sinto como se o iate estivesse afundando. Eu poderia gritar, mas a suíte é à prova de som.

Tomando coragem, me movo. Nada brusco. Luigi tem que continuar acreditando que está no poder, afinal, ele tem uma arma apontada para mim. Mas não por muito tempo. Não posso deixar meus traumas me dominarem agora. Preciso agir mais do que nunca.

Menos tensa, percebo que ele ainda não destravou a arma.

"A gente tem que conversar, Luigi," me aproximo.

"De jeito nenhum," ele encosta o silenciador na minha barriga. "Ganhei essa oportunidade e não vou estragar isso."

Ganhou a oportunidade de me assassinar? Como ele conseguiu entrar? Quem o ajudou?

Num movimento audacioso, consigo desarmá-lo, e ele me empurra bruscamente, me jogando no chão. Bato a cabeça.

Em vez de pegar a arma de volta, Luigi se lança em mim. Ele soca meu peito, minhas costelas, meu estômago... Fico sem ar por um instante. Tento ao máximo proteger meu rosto.

Luigi tem a força para prender meus braços no piso, desprotegendo meu rosto. Eu cuspo na sua cara. Irritado, ele solta um braço meu para me dar um tapa. Aproveito a mão livre para arranhar minhas unhas no seu olho. Ele finalmente recua.

"Vadia fraca!" me xinga.

Eu o empurro, forçando-o a sair de cima de mim. Não aceito morrer hoje. Não aceito ser morta por Luigi. Dou um chute no seu rosto, meu salto rasgando sua boca e quebrando seu nariz.

Me apresso para pegar a arma. Ele puxa minha perna, me derrubando. Dou um chute com a outra. A agulha do salto fura seu olho já arranhado. Ele grita de agonia. Pego a arma e giro na sua direção, apontando para sua testa. Estou ofegante, dolorida, tremendo, mas determinada a matá-lo.

"Levanta!"

Apertando seu olho sangrando, ele me obedece com dificuldade. Atiro nos seus pés, lhe incapacitando de correr atrás de mim. Ele cai.

"Mãos."

"Por favor..." ele implora, chorando.

"É isso ou um tiro na testa, Luigi. Sua escolha." Não vou matá-lo tão rápido, entretanto. Ele merece sofrer mais.

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