◈ CAPÍTULO 21 ◈

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Paro de me exercitar na barra fixa e desligo a música da minha academia particular ao escutar meu celular tocando

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Paro de me exercitar na barra fixa e desligo a música da minha academia particular ao escutar meu celular tocando. Não espero nada de bom com meu pai me ligando cedo num domingo.

"Conversei com Tiberius ontem. Marcamos para jogarmos golfe em breve."

O dia mal começou e já recebo notícia de morte: a minha, brinco para disfarçar que estou com as mãos fechadas em punhos, maxilar flexionando.

"Você usará camisa polo, não dará uma rapidinha com a filha dele e, em hipótese alguma, demonstrará que o odeia."

"Tudo menos camisa polo," provoco.

"E sem gracinhas," meu pai acrescenta. "Estamos entendidos?"

Olhando pro meu saco de pancadas, respondo, "Sim, senhor."

Ele desliga abruptamente.

Pego luvas de boxe e me dirijo ao saco de pancadas.

Quando eu tinha 11 anos de idade, minha mãe e Tiberius Delacorte começaram a ter um caso. Nunca contei ao meu pai sobre a traição da mamãe, pois eu era próximo dela, não dele. Ela parecia mais feliz com Tiberius e eu gostava de ver a mamãe feliz. Entretanto, quando eu tinha 12 anos, ela passou a ter medo do futuro político como tinha do meu pai. Minha mãe me revelou que seu amante poderia matá-la, porque o famoso magnata estava entrando na política e não queria escândalos. Para evitar seu caso ser descoberto, ele contratou um assassino de aluguel para assassinar a amante.

Após a morte da mamãe, contei ao meu pai na esperança dele fazer algo. Ele mandou eu não abrir a boca para ninguém sobre tudo isso e nunca mais tocar no assunto, pois nós estaríamos mexendo com gente perigosa.

Desde que a mamãe morreu, meu pai se tornou mais violento. Passou a me culpar, pois eu sabia da traição e não fiz nada. Como um menino de 12 anos poderia denunciar que sua mãe estava sendo ameaçada por um magnata como Tiberius Delacorte? O cara tinha poder no país inteiro. Seria mais perigoso pra mamãe.

Nenhuma traição do meu pai foi maior que essa dele de se juntar a Tiberius. É uma agressão com a mamãe e uma agressão com o próprio filho.

 É uma agressão com a mamãe e uma agressão com o próprio filho

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Me prova que eu sou seu campeão. Vomito na pia da minha suíte pela terceira vez no dia.

Ele me fez chupar seu pau contra minha vontade. Eu chorei depois do ato. Luigi achou que era porque eu estava arrependida de ter olhado mais pra Ettore do que pra ele.

Antonella veio me visitar porque me sentiu estranha pelas mensagens que trocamos de manhã e, quando conversamos pessoalmente, ela chamou meu namorado de estuprador.

Foi estupro. Não consigo dizer em voz alta.

Pedi para que minha prima fosse embora, dando a desculpa que eu tenho trabalho pra fazer com a Magnificent, quando na verdade era eu fingindo para mim mesma que não imaginei pegando uma arma e atirando no céu da minha boca, por ainda sentir o esperma do meu namorado que fui forçada a engolir pra não melar seu carro se eu cuspisse.

Limpo meu rosto com água. Fico encarando meu estado pelo espelho. Minha mãe acha que peguei uma virose. Ela quis chamar o dr. Jacinto, mas logo pedi pra que ela me desse espaço.

Decido tomar uma ducha quente e ir pra cama, desgastada demais para sequer tentar me atarefar como distração.

Decido tomar uma ducha quente e ir pra cama, desgastada demais para sequer tentar me atarefar como distração

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